Unha encravada pode ser dolorosa e limitar suas atividades. Saiba como tratar e prevenir com dicas de uma médica dermatologista experiente.
Unha encravada pode ser dolorosa e limitar suas atividades. Saiba como tratar e prevenir com dicas de uma médica dermatologista experiente.
Saiba como uma dermatologista que estuda e tem bastante experiência no tratamento das doenças da unhas pode diagnosticar e tratar problemas como micose, unhas frágeis e doenças mais graves. Cuide da saúde das suas unhas com a Dra. Tatiana Gabbi Médica Dermatologista.
Micose nas unhas pode causar manchas, descolamento e espessamento. Conheça os sintomas detalhados, dicas de prevenção e os tratamentos mais eficazes. Agende sua consulta com a Dra. Tatiana Gabbi em São Paulo!
Descubra como tratar unhas fracas com dicas práticas, alimentação equilibrada e hidratação. Consulte a Dra. Tatiana Gabbi para uma avaliação especializada.
Saiba tudo sobre doenças de unhas: sintomas, tratamentos e prevenção com a Dra. Tatiana Gabbi Médica Dermatologista em São Paulo.
Você já percebeu algo estranho nas suas unhas, como manchas, fraqueza ou descolamento? Muitas pessoas passam por isso, mas não sabem que as unhas podem ser um reflexo da nossa saúde. Vamos conversar sobre as principais doenças de unhas, o que pode estar causando esses problemas e como tratá-los da melhor forma.
É muito comum encontrar pessoas lidando com alterações nas unhas, mas nem sempre sabemos o que é normal e o que merece atenção. Aqui estão algumas das doenças de unhas mais frequentes:
Micose nas unhas (onicomicose): Aparece como unhas espessas, amareladas ou que começam a descolar. É causada por fungos que se instalam na unha, muitas vezes devido à umidade ou uso de calçados fechados.
Unhas fracas e quebradiças: Se as suas unhas vivem descamando ou quebrando, pode ser um sinal de deficiência de nutrientes, uso excessivo de produtos químicos ou até doenças como a anemia.
Psoríase Ungueal: É uma condição que afeta a pele e pode atingir as unhas, causando manchas amareladas, ondulações ou até o descolamento da unha.
Unhas encravadas: Bastante dolorosas, surgem quando a unha cresce de forma irregular e machuca a pele ao redor. Isso pode ser causado por cortes errados ou uso de calçados apertados.
As doenças de unhas podem surgir por diferentes motivos, como:
Infecções por fungos ou bactérias: Principal causa de alterações na cor e na textura das unhas.
Traumas: Batidas ou cortes inadequados podem enfraquecer as unhas.
Doenças internas: Condições como diabetes, anemia e doenças de pele, como a psoríase, podem afetar diretamente as unhas.
Fatores externos: Uso constante de esmaltes, produtos químicos e calçados fechados aumentam o risco de problemas.
O primeiro passo é procurar um dermatologista especializado. Um diagnóstico correto é essencial para garantir o tratamento adequado. Veja algumas opções:
Para micose: Medicamentos antifúngicos, como cremes ou comprimidos, ajudam a eliminar o fungo. O tratamento pode demorar algumas semanas, mas é muito eficaz quando seguido corretamente.
Para unhas fracas: É preciso entender o problema a fundo! A suplementação isolada de vitaminas, como biotina pode não ser suficiente para resolver o problema!As mudanças na rotina de cuidados são excelentes aliados, independentemente da causa.
Psoríase ungueal: Exige um tratamento específico, que pode incluir medicamentos tópicos ou orais para controlar a inflamação.
Unhas encravadas: Em casos leves, uma correção no corte pode resolver. Nos casos mais graves, é preciso procurar um dermatologista, pois pode ser necessário realizar desde procedimentos mais simples até cirurgia para corrigir o problema.
Como prevenir problemas nas unhas?
Cuidar das unhas é mais simples do que parece. Com algumas dicas, você pode prevenir grande parte das doenças:
Por que consultar a Dra. Tatiana Gabbi?
Se você está enfrentando problemas com suas unhas, a Dra. Tatiana Gabbi é Médica Dermatologista e referência no assunto. Com anos de experiência e formação pela Faculdade de Medicina da USP, ela é especialista em doenças de unhas e pode ajudar você a recuperar a saúde das suas mãos e pés.
Saiba mais sobre doenças de unhas: Dra Tatiana Gabbi e Sociedade Brasileira de Dermatologia
Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e no post de hoje, quero tratar de um problema recorrente na prática de um dermatologista, e que muitos tem pedido para que eu fale mais sobre: queda de cabelo pós covid ou associada a outras doenças.
A queda de cabelo associada a doenças é uma ocorrência frequente, sendo realmente comum acontecer essa perda dos fios após um evento traumático como uma doença, período na UTI ou o COVID-19.
Se você tem dúvidas sobre o que é essa queda de cabelo pós covid ou outras doenças, por qual razão isso ocorre e o que fazer nesse cenário, esse post irá responder às suas perguntas.
Vou explicar sobre a queda de cabelo que acontece após doenças, como por exemplo o COVID-19. Para você entender o porquê ela ocorre, primeiro é necessário compreender sobre como é dado o crescimento e saúde dos cabelos.
No nosso corpo, cabelos e unhas não são estruturas priorizadas pelo nosso organismo, como já expliquei em outros posts aqui. Explicando de forma simples, para facilitar a compreensão, segue o exemplo: se sua alimentação não está boa, e faltam nutrientes para o funcionamento correto do organismo, este irá priorizar a entrega de nutrientes ingeridos para outras funções do corpo primeiro, e somente o excedente irá para cabelos e unhas.
Como costumo dizer: cabelo, pele e unhas bonitas são sinais de boa saúde!
Compreendendo então, que cabelos não são uma prioridade no nosso organismo, fica mais fácil entender a razão pela qual acontece a queda de cabelos pós covid ou outras doenças.
A célula da papila, responsável pelo crescimento dos fios, é muito sensível a várias alterações que podemos ter no nosso organismo. Febres, uso de medicamentos e outras situações que prejudicam a nossa vida, sinalizam para a papila que está na hora de parar de produzir cabelos.
Isso porque essa produção despende energia e, em momentos como esses, devemos guardar energia para lutar contra a doença, problemas e alterações presentes.
O que acontece é que, o nosso corpo tem um estímulo, que acontece um tanto antes (no caso do covid parece que é 2 meses antes), e esse estímulo se refere à preservação de energia pelo corpo. O corpo não quer gastar energia, pois existe uma doença grave, então ele faz uma sinalização para o fio e o fio entra numa fase de queda.
Toda vez que tiver um evento desses, demora cerca de 2 a 3 meses para ter a sinalização leve, que é o cabelo caindo. Isso significa que, para os que tiveram coronavírus, em torno de 2 meses terá uma acentuação da queda do cabelo normal, que é a queda de cabelos pós covid.
Então, essa queda vai acontecer, e não há nada que possamos fazer para prevenir isso, neste caso. Mas acalme-se, pois há boas notícias, confira a seguir!
Se você teve uma queda de cabelo pós covid ou outras doenças, eu tenho boas notícias: caso você não tenha nenhuma doença associada ao couro cabeludo, você irá recuperar isso em 100%.
Sim, 100% dos seus cabelos caídos vão voltar. Se os cabelos forem compridos, é claro, vai demorar um pouco mais, mas eles voltam em todo seu comprimento também.
Caso isso não aconteça, então você tem alguma doença associada ao couro cabeludo, como por exemplo, androgenética, onde não haverá a recuperação completa sem que seja feito um tratamento.
Nesse caso (de doenças associadas ao couro cabeludo), a contração de COVID-19, permanência em UTI ou outras doenças que causem uma queda acentuada de cabelos, irão acelerar o desenvolvimento do quadro prévio do couro cabeludo, caso não seja feito o tratamento.
Isso pode até ser positivo, pois, quando há uma queda, entramos na fase de crescimento, e nesta fase, a resposta ao tratamento é melhor!
Portanto, procure um médico dermatologista se você está com queda de cabelo!
Caso você queira saber mais sobre esse assunto, dê uma conferida na entrevista que concedi à Alesp sobre o tema, onde explico em maiores detalhes tudo que você precisa saber. É só clicar aqui! Ou, ainda, você pode conferir o meu outro post sobre o assunto.
Como expliquei, o normal é que ocorra mesmo essa queda, mas que esse cabelo se recupere totalmente com o tempo. Se isso não ocorrer, é devido a presença de alguma doença do couro cabeludo, que requer tratamento.
Portanto, o que você deve fazer nesse caso, é procurar um médico dermatologista, pois somente este poderá dizer a causa e qual é o melhor curso de tratamento.
Caso você precise de ajuda, clique aqui para entrar em contato comigo sobre suas dúvidas, ou marcar uma consulta!
Estou disponível para vídeo consultas enquanto durar a pandemia, e também atendo de forma presencial, no meu consultório no bairro Jardim Paulista, com horários espaçados e todos os cuidados necessários para garantir o bem estar dos pacientes nesse momento que estamos vivendo.
Um beijo, e até a próxima!
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Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá a todos! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e o assunto que quero tratar aqui hoje é unha encravada em bebê!
As unhas encravadas podem acometer qualquer faixa etária, inclusive bebês e recém nascidos – e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, para evitar agravamento da condição ou até futuras sequelas.
Entenda mais sobre essa condição, como preveni-la, o que você pode e deve fazer caso ela aconteça e também o que NÃO PODE ser feito se o seu bebê estiver com as unhas encravadas no texto de hoje!
A unha encravada é caracterizada por quando a borda desta unha cresce e entra na pele ao redor do dedo, podendo ocasionar dor, inchaço, vermelhidão e até infecção. Uma unha se encrava devido a vários fatores, como colocar pressão extra sobre as unhas e corte incorreto.
O corte incorreto é quando as unhas são deixadas muito curtas ou com as bordas arredondadas ao invés de retas.
Sobre pressão extra, é o caso de, por exemplo, uso de sapatos muito apertados ou largos, ou deformidades pré-existentes. No caso de bebês, essa pressão ocorre quando usam, por exemplo, meias e macacões que vestem até os pés, os tip tops.
A unha encravada pode ocorrer na primeira infância, em recém nascidos e alguns bebês podem até já nascer com as unhas dos pés encravadas.
Isso acontece devido a um aumento congênito da pele que fica ao redor da unha do bebê ou, ainda, devido a um desalinhamento entre o eixo do dedo e o eixo da unha.
Como explicado anteriormente, meias e sapatinhos apertados, que pressionam os pés do bebê, bem como macacões que cobrem os pés (tip tops) podem ser causadores do problema ou agravar ainda mais a condição das unhas encravadas.
A primeira coisa que você tem que saber sobre o tratamento de unhas encravadas em bebê é que, se você tem uma criança com esse problema, não tente cortar a unha ou desencravar sozinho! Isso pode agravar o quadro e levar à infecção do dedo.
A atitude mais correta é procurar um médico dermatologista, para iniciar o tratamento o quanto antes.
É comum que essa doença apresente resolução espontânea, apesar do tratamento, o que faz com que nem sempre o acompanhamento médico seja necessário, no entanto, a consulta é importante, especialmente em casos onde haja inflamação, infecção, dor ou deformidade.
Estou disponível para vídeo consultas enquanto durar a pandemia, e também atendo de forma presencial, no meu consultório no bairro Jardim Paulista, com horários espaçados e todos os cuidados necessários para garantir o bem estar dos pacientes nesse momento que estamos vivendo.
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Mas há sim atitudes que podem e devem ser tomadas em casa até a consulta com o médico. Aqui vão algumas dicas do que se fazer nesse caso:
1. Evite o uso de macacões tipo tip-top
2. Certifique-se que meias e sapatos não estejam apertando os dedinhos. Caso necessário, você pode fazer um pequeno orifício nelas onde o dedo que está com a unha encravada se encontra.
3. Corte as unhas de forma reta, e não arredonde os cantinhos.
4. O corte das unhas deve ser feito quando elas estiverem úmidas
5. Não corte ou cutuque a unha encravada em hipótese alguma
6. Higiene! Limpe o local com sabonetes antissépticos, mesmo que o bebê reclame. Caso tenha dificuldade em fazer isso, você pode colocar os pés do bebê de molho em uma solução com sabonete e água e depois enxaguar de forma abundante.
7. Consulte um médico dermatologista para iniciar o tratamento adequado.
Felizmente há tratamento para esses pacientes, e a grande maioria deles não precisará de tratamento cirúrgico! Confira a seguir sobre o tratamento:
A escolha do tratamento vai depender do quadro clínico da criança, sua idade, condição geral de saúde e existência ou não de outras doenças, e também do quão grave a condição de encravamento está.
Como a pele nessa faixa etária é muito fina, podemos fazer tratamento com pomadas, massagens e curativos, com excelentes respostas! Apenas uma pequena parte desses pacientes vai continuar com os sintomas, levando à necessidade de cirurgia.
É possível administrar cremes tópicos com antibióticos (associados ou não à corticoides) antibióticos orais, uso de curativos e órteses, mas tudo vai depender dessa avaliação feita pelo médico dermatologista.
Caso o grau de inflamação e encravamento esteja elevado, causando dor extrema, ou exista doenças pré existentes como a diabetes, por exemplo, a cirurgia pode se fazer necessária.
A intervenção cirúrgica mais comum para unhas encravadas em bebês consiste na retirada da pele que cresceu ao redor da unha, e muitas vezes a necessidade de pontos é dispensada.
O tratamento clínico é longo e pode levar meses. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor – dessa forma evita-se a evolução para quadros piores da condição, bem como sequelas.
Existem várias formas de tratamento para os problemas de unhas infantis. Para que sejam efetivos, é necessário consultar com um dermatologista.
Caso você tenha dúvidas à respeito de unhas encravadas ou outros problemas de unhas em crianças, você pode comentar a sua dúvida aqui embaixo ou falar lá nas minhas redes sociais:
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Um beijo, e até a próxima!
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje vim aqui para conversar sobre unhas e cutículas!
Como tratar as cutículas? Como fazer para não tirar mais cutícula? Qual a importância de hidratar a cutícula? Como lidar com as pelinhas soltas da cutícula? Como limpar as unhas adequadamente?
Se você tem essas dúvidas, ou deseja cuidar melhor das suas unhas, continue lendo, pois serão esses os assuntos tratados nesse post! Vamos lá?
Aqui no Brasil quase ninguém consegue ficar de boa com as cutículas, sempre as retirando! O que eu mais recomendo é, sem dúvida nenhuma, a hidratação!
Os outros métodos são mais agressivos e podem levar a traumas e cuticulites.
Falo isso sempre: hidrate! É a melhor opção.
São 4 formas principais de lidar com isso:
1. Hidratar com óleos, cremes hidratantes e até os cremes de tratamento do rosto
2. Cortar seja com alicate (manicure úmida)
3. Cureta (que pode ser seca)
4. Usar cremes removedores de cutículas e empurrar com espátula.
Outra dúvida comum em relação ao cuidado com as unhas são as pelinhas que aparecem em volta da unha. Essas pelinhas soltas que levantam são pedacinhos das cutículas que se separaram!
Vamos entender o porquê disso acontecer?
Vou falar as 4 causas mais comuns, e quais são as soluções para lidar com esse problema em cada caso:
Exposição ao frio, ao tempo seco, tipo de pele, falta de hidratação.
Solução: hidratação, uso de luvas para aquecer as mãos, tratamento das condições de base.
Você retira as cutículas, cutuca as unhas ou tem o vício de roer unhas? Isso pode levar as cutículas a se separarem e gerar essas pelinhas incômodas.
Solução: hidratar em vez de remover as cutículas, parar de cutucar/roer as unhas e procurar tratamento, caso não consiga fazer isso por si só.
A falta de proteínas pode levar a fragilidade das unhas e produzir casos semelhantes.
Solução: equilíbrio na alimentação
Situações como dermatite de contato, manejo frequente de produtos irritantes, como produtos de limpeza e lavagens excessivas das mãos podem tornar a pele das mãos áspera, inflamada e descamativa. Isso também pode acabar reproduzindo essas pelinhas ao redor dos dedos em quadros mais leves.
Solução: tratamento com dermatologista, seguindo de forma correta as orientações. Esse tipo de problema em geral é bem crônico e demora a melhorar!
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Você limpa embaixo das unhas utilizando um palitinho de laranjeira?
Por muito tempo eu mesma usei o palitinho para limpar embaixo das minhas unhas. Inclusive uma vez eu me machuquei e em outra situação descolei uma unha… e demorou bastante para ela voltar a colar!
Na faculdade, quando vamos aprender a desinfecção das mãos, aprendemos a estratégia da escovação. E antigamente vinha um palitinho, justamente para cutucar embaixo das unhas. Isso não é mais recomendado! Entenda o porquê:
Há uma estrutura importante embaixo da unha, responsável pelo “decolar” da unha. Ela fica na parte final do leito e faz com que a unha se desgrude do leito. É também o local em que a unha é mais aderida!
Isso não deve ser removido de nenhum jeito porque faz com que a unha fique descolada e aumente o risco de infecção, tanto por fungos como por bactérias.
Portanto, cutucar essa região com pauzinho de laranjeira com o objetivo de limpar não é indicado! A melhor forma de limpar é com uma escovinha, de preferência de cerdas macias e suaves, e sem muita pressão.
Você pode dar uma olhada em outros artigos que tenho sobre o assunto, clicando aqui, ou, se você quiser tirar dúvidas rápidas sobre cabelos, nutrição ou outros assuntos dermatológicos, você pode comentar a sua dúvida aqui embaixo ou falar lá nas minhas redes sociais:
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje vamos falar de uma dúvida muito comum: hidratação caseira com frutas!
É muito comum receitinhas para hidratação caseira envolvendo frutas, ou até azeite, mel, etc. Mas elas realmente valem a pena? O resultado é desejado?
Para você tirar suas dúvidas e ficar mais informada sobre esse tópico, fiz esse artigo para explicar mais sobre o assunto.
Então, se você quer ter cabelos bonitos, saudáveis e hidratados, continue lendo! Vamos lá?
Vou ser direta: sou um pouco contra passar comida na cabeça.
O primeiro motivo é que, essas fórmulas de hidratação caseira são inconsistentes, cada produto que você usa vai ter uma concentração diferente, pois eles não são padronizadas, logo, não sabemos o que esperar do resultado. Por isso às vezes dá certo, às vezes não.
A babosa é uma exceção, ela é fantástica para passar no cabelo. Então é ela que eu realmente indico caso você queira fazer uma hidratação caseira desse tipo.
Por outro lado, a indústria farmacêutica estuda muito a questão do cabelo, e existem muitos trabalhos científicos bons sobre o assunto, que estudam esses ativos e colocam em um produto, na formulação certa, concentrado, com as propriedades desejadas, que vão deixar o seu cabelo brilhante, limpo, cheiroso, garantindo esse resultado desejado.
Portanto, entre uma hidratação caseira a melhor opção é utilizar um produto farmacêutico
O segundo motivo é, que, o aspecto nutricional da alimentação é muito mais importante quando falamos sobre cabelos bonitos e saudáveis. Ou seja, o que você come influencia mais sobre os seus cabelos do que o que você passa neles de forma tópica.
Quando eu era menina, adorava fazer umas máscaras bem elaboradas para os cabelos na cozinha de casa. Batia abacate, banana, morango, leite no liquidificador e passava nos cabelos… Já passei até casca de cebola rsrsrs.
Mas na real, para termos cabelos mais bonitos e saudáveis, o importante é atentarmos para a nossa alimentação; ou seja, passar esses alimentos nos cabelos não é tão efetivo quanto as dicas que vou dar a seguir:
1. Descasque mais, desembrulhe menos – procure priorizar alimentos naturais e frescos. Cuidado com o excesso de produtos processados e ultraprocessados.
2. Açúcar? Não obrigada – o consumo excessivo de açúcares e gorduras pode prejudicar o funcionamento do organismo como um todo.
3. Água, sim por favor! Já falamos sobre a importância da hidratação.
4. Evite dietas malucas. Precisa perder peso? Consulte um especialista, não saia cortando alimentos sem conhecer as consequências disso!!!
5. Durma de 7-9hs por dia, tente dormir cedo a noite e acordar cedo pela manhã. É a forma como todo o organismo sabe trabalhar melhor, na maioria das vezes.
6. Cuide dos seus cabelos com os produtos adequados e estudados para este propósito. A indústria da beleza investe pesado em tecnologia para entregar nutrientes para os fios. Não adianta passar comida no cabelo e comer coisas que não sejam nutritivas!
Vou aproveitar esse post e te alertar sobre outra prática caseira com os cabelos: a química em casa.
Há um risco grande em utilizar tintura, luzes, alisamento e outros processos químicos de forma caseira. Os profissionais que trabalham com isso estudam, tem toda uma formação e treinamento para realizar esses processos.
Cada produto tem uma técnica diferente de ser aplicada, tem teste de mecha, tem incompatibilidade de produtos, ou seja, tem todo um mundo de informações que às vezes as pessoas desconhecem e vão na sorte.
E isso pode causar danos no cabelo, onde a recuperação não é tão simples, e demanda tempo. Devido a isso, não acho que seja viável fazer processos químicos no cabelo em casa. Não recomendo.
Exceções: existem pessoas que já conhecem o produto a ser utilizado, já foram orientadas a tal, e nesse caso, tudo bem. Outra forma que a química em casa é liberada é para os produtos de uso doméstico, que vem com essa indicação escrita na embalagem, aí é só seguir o manual.
Você pode dar uma olhada em outros artigos que tenho sobre o assunto, clicando aqui, ou, se você quiser tirar dúvidas rápidas sobre cabelos, nutrição ou outros assuntos dermatológicos, você pode comentar a sua dúvida aqui embaixo ou falar lá nas minhas redes sociais:
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Olá a todos! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e o assunto que quero tratar aqui hoje é sobre a acne na menopausa – sim, ela existe!
A menopausa é a fase onde o corpo feminino para de ovular, o que causa a ausência da menstruação. Nesse momento na vida da mulher, ocorrem importantes alterações hormonais.
A produção dos hormônios progesterona e estrogênio sofrem uma queda, e isso tem uma série de consequências, como a queda da elastina e colágeno, que resultam numa pele mais fina, ressecada e frágil.
Dentre os problemas de pele ocasionados pela menopausa, um deles é a acne.
Então, se você tem dúvidas sobre o tema, fique comigo para entender mais!
Em primeiro lugar, é necessário compreender o que é a acne em si.
Ela é uma condição que é provocada por hormônios, e sua ocorrência se dá em épocas específicas da vida, quando há oscilações dos níveis hormonais no corpo.
Essas oscilações resultam em um desequilíbrio que provoca uma maior produção de sebo na pele do corpo, o que ocasiona obstrução dos poros, desenvolvimento excessivo de bactérias e, então, espinhas.
No caso feminino, essas fases oscilatórias, via de regra, são:
– Na puberdade, onde há um aumento na produção de testosterona
– Durante o período menstrual
– Durante a gravidez
– Na interrupção de pílulas contraceptivas (anticoncepcionais)
– Durante a menopausa e perimenopausa
Durante essas fases da vida da mulher, acontece uma queda nos níveis de estrogênio no corpo feminino.
Foi observado por pesquisadores que, em mulheres passando por essa fase que sofrem com o aparecimento de espinhas, os níveis de andrógenos são normais, enquanto os níveis de estrogênio são decrescentes.
Com essas alterações nas proporções dos hormônios, é comum que a produção do sebo seja estimulada, o que resulta no aparecimento da acne na menopausa.
Entenda um pouco sobre a acne que pode surgir na menopausa a seguir:
Temos uma série de mudanças na pele que ocorrem na fase da menopausa e o mais incrível é que a acne é uma delas.
Eu sei que você acha que é coisa de adolescente, porém a maioria das mulheres menopausadas que sofre com isso tem acne persistente desde essa época mesmo.
O desequilíbrio hormonal, com aumento dos hormônios masculinos é um dos fatores principais e o estresse, cosméticos, fatores genéticos e elementos como alterações na dieta e no estilo de vida também têm a sua influência nessa doença!
O tratamento da acne na menopausa é desafiador, uma vez que a maioria das medicações utilizadas são desenhadas para a pele mais oleosa dos adolescentes e há poucos produtos designados para a pele madura e sensível da mulher menopausada que sofre com acne.
Que bom que existe a manipulação! E também é uma boa notícia que a mudança de estilo de vida possa ajudar! Algumas recomendações de dieta, perda de peso, exercícios físicos, manejo do estresse e higiene do sono podem ajudar bastante! Confira algumas a seguir:
1. Piora com o tabagismo, radiação UV e algumas dietas
2. Estresse, privação de sono e algumas medicações também agravam
3. Aparece não somente na face, mas também no tronco
4. Pode estar associada a hirsutismo e androgenética
5. Mudança do estilo de vida pode ajudar: dieta exercícios e manejo do estresse
Existem várias formas de tratamento para os problemas de pele como a acne. Para que sejam efetivos, é necessário consultar com um dermatologista.
Estou disponível para vídeo consultas enquanto durar a pandemia, e também atendo de forma presencial, no meu consultório no bairro Jardim Paulista, com horários espaçados e todos os cuidados necessários para garantir o bem estar dos pacientes nesse momento que estamos vivendo.
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