No dia 18 de outubro comemora-se o dia do médico.
E onde será que eu estava nesse dia que nem pude agradecer às inúmeras – e lindíssimas – mensagens de parabéns que recebi?
Na verdade, eu fiquei uma semana completamente desconectada, durante um tratamento com o programa de controle de estresse do excelente spa médico Lapinha.
E isso me trouxe duas reflexões que gostaria de compartilhar com vocês.
A primeira é óbvia: médicos estão em risco iminente de esgotamento, especialmente aqueles que trabalham em grandes centros urbanos, como é o caso da cidade de São Paulo.
Temos que nos cuidar!
É muito comum e, ao mesmo tempo, perigoso para aqueles que trabalham com saúde arriscar a nossa própria com o objetivo de promovê-la em outras pessoas.
No entanto, percebam que baita contrassenso!!!
É preciso impor limites, observar o tempo de descanso e lazer. Não somos super-humanos, infelizmente! Temos limitações e aceitá-las e respeitá-las é o melhor caminho!
A outra é mais sutil e muito profunda.
Os médicos têm um pouco de ciúmes da medicina. Qualquer iniciativa feita por não médicos desperta uma certa antipatia da classe.
E olha a ironia do destino: o spa Lapinha – o primeiro spa médico do Brasil – foi criado por uma senhora não médica que já tinha mais de 60 anos de idade: a dona Margarida Bornschein Langer.
Ela estava doente e foi curada pela medicina naturista após ter feito uma viagem com esse objetivo para a Suíça.
Atualmente é administrado pelo neto da dona Margarida, o senhor Dieter Brepohl, e é um centro de excelência, e que já existe há mais de 45 anos!
Conta com uma equipe de primeira de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos, nutricionistas, cozinheiras, massagistas etc.
O local fica a pouco mais de uma hora de Curitiba e é localizado em um verdadeiro paraíso de 550 hectares, na região rural do município da Lapa, Paraná.
A água é potável e alcalina, já o solo é livre de pesticidas e adubos químicos.
Tudo o que consumimos na Lapinha é orgânico e produzido ali. Além disso, há diversos tratamentos hidroterápicos e de fisioterapia. Tudo respeitando o biorritmo e aliado ao exercício físico.
Os celulares ficam desligados e as pessoas oram e agradecem a Deus antes do almoço e do jantar!!!!
Nesse ambiente incrível, pude me desconectar do mundo, desacelerar e encontrar novamente meu ritmo biológico natural.
Uma semana que me renovou completamente. E a minha única tristeza foi não ter ficado mais tempo! Voltarei, com certeza! Todo mundo merece – e precisa de – uma temporada de detox!
A conclusão é que, muitas vezes, pessoas curam pessoas e atitudes geram uma corrente de mudanças que irão impactar diretamente a nossa saúde física, psíquica e mental!
Feliz Dia do médico, dona Margarida!!! Sou eternamente grata à senhora! Que Deus a tenha em bom lugar! E o meu muitíssimo obrigada ao senhor Dieter por manter e reinventar esse lugar fantástico! Que Deus os abençoe sempre!
Seguem fotos do paraíso.
PS: se forem para lá, digam que fui eu que indiquei!!