Quem não quer ter uma pele viçosa?
Semana passada concedi uma entrevista para a revista Cosmopolitan, na qual eu explico várias dicas legais para ter a pele sempre bonita e saudável.
Cuidados primordiais devem enfocar a proteção solar, a hidratação e a nutrição.
Para saber mais detalhes, confira a publicação neste link.
Pode sim!
A micose se dá muito melhor em unhas que possuem o crescimento mais lento, por isso é muito mais frequente em adultos e comum em idosos, mas as crianças não estão livres desse problema.
Em adultos, é comum os fungos se desenvolvem primeiro nos pés e, somente depois de anos, atingirem as unhas.
Em crianças com micose de unha, em geral, essa aparece independentemente da presença de lesões na pele dos pés.
Parece haver uma associação com micose nos pais, nesses casos. Portanto, sempre que uma criança estiver com micose de unha, vale a pena checar o exame dermatológico dos pais.
O diagnóstico pode ser feito por meio do exame dermatológico, complementado pela dermatoscopia e exame micológico direto. Em alguns casos, o médico poderá solicitar o cultivo do fungo antes de introduzir o tratamento (cultura para fungos).
Assim como nos adultos, o tratamento da micose das unhas nas crianças também deve ser feito com medicamentos antifúngicos orais. A dose tem a ver com o peso, e o tempo de tratamento varia de 6 a 8 meses, dependendo da unha afetada e da sua taxa de crescimento!
Lembre-se de que, em adultos, esse tempo pode ser muito mais longo!
Não deixe de consultar o médico dermatologista para fazer diagnóstico e tratamento se estiver com micose de unha!
É uma doença inflamatória crônica de causa desconhecida que pode afetar a pele, couro cabeludo, mucosas e as unhas.
O líquen plano ungueal atrapalha a vida dos pacientes que sofrem com esse problema: dificulta as atividades manuais, pode enroscar nas roupas e tem um aspecto cosmético desagradável.
Pode, ainda, cursar com redução da espessura das unhas, estriações verticais, fragilidade das unhas e descolamentos.
Em alguns casos é preciso fazer uma biopsia para confirmar o diagnóstico, pois confunde-se com outras doenças das unhas. Nas demais situações, o diagnóstico é clínico ou feito com o auxílio do dermatoscópio.
Há diversos tratamentos descritos para essa condição, desde medicamentos de uso local, como géis e pomadas, injeções e medicamentos de uso oral.
Infelizmente, em alguns pacientes, o quadro não responde adequadamente ao tratamento, mas isso ocorre na minoria dos casos!
Uma coisa é fundamental: procurar o dermatologista logo no início do quadro, pois é uma doença que tem o potencial de destruir a unha, e o tratamento precoce evita essa complicação em uma boa parte dos casos.
Pode parecer bem estranho e até difícil de acreditar, mas alguns bebês já nascem com as unhas dos pés encravadas.
E a tendência é a de que essa inflamação se agrave conforme usam meias e macacões que vestem até os pés, os tip tops.
Felizmente há tratamento para esses pacientes, e mais da metade deles não irá precisar de tratamento cirúrgico!
Como a pele, nessa faixa etária, é muito fina, podemos fazer tratamento com pomadas, massagens e curativos, com excelentes respostas!
Apenas uma pequena parte desses pacientes vai continuar com os sintomas, levando à necessidade de cirurgia!
Se você tem um bebê com esse problema, não tente cortar a unha ou desencravar sozinho! Isso pode agravar o quadro e levar à infecção do dedo! Procure um médico dermatologista para iniciar o tratamento o quanto antes!
O que são essas unhas novas crescendo por baixo das antigas nas mãos do meu bebê?
As linhas de Beau surgem ao mesmo tempo em todas as unhas: representam um fenômeno de parada temporária do crescimento da unha com posterior retomada!
Dependendo de quanto tempo a fábrica da unha ficar parada, tanto mais larga será essa faixa e pode dar a sensação de que a unha velha irá cair e que a nova está a empurrando para fora!
A unha não é algo fundamental para o funcionamento do nosso organismo. Portanto, diante de agressões, como febre, cirurgias, doenças graves, desnutrição importante e alguns medicamentos, o corpo pode decidir economizar energia e sinalizar para suspender tudo o que não seja necessário.
Em adultos, é assim que isso acontece. Em crianças, a coisa pode surgir em momentos normais, como a troca de dentes, acompanhada ou não de inflamação importante, quadros como infecção urinária e otites.
Sempre que notar alguma alteração significativa é importante investigar a causa, mas esse problema indica algo que já passou e a altura das linhas nas unhas pode ajudar a estimar há quanto tempo o problema ocorreu. Isso ajuda o médico e o paciente a descobrirem as causas envolvidas!
O tratamento, nesse caso, é aguardar o crescimento normal das unhas e mantê-las curtas para evitar acidentes, uma vez que elas estão mais fáceis de cair.
Não.
Nem todos os risquinhos escuros nas unhas são perigosos!
Às vezes uma batida – da qual nem nos lembramos – promove um hematoma na unha, localizado inicialmente na região abaixo da pele que a cutícula protege.
Nesse momento, não visualizamos o sangramento porque ele está ocorrendo embaixo da pele!
Pois bem, quase um mês depois, quando a unha cresce, nem nos lembramos mais que tivemos aquele trauma!
Veja a imagem de uma unha um mês depois de uma batida, da qual a paciente nem se lembrava mais e, na sequência, a mesma unha 3 semanas depois.
Como podemos verificar, na segunda imagem, a unha já cresceu e descascou, revelando que era um hematoma apenas.
No entanto, quando temos riscos na unha que não estão desaparecendo ou que estão mais largos e mais escuros, você deve procurar o dermatologista para serem avaliados!
Nesse caso, que a mancha não desaparece com o crescimento da unha, podemos estar diante da melanoníquia estriada, uma condição que merece uma visita ao médico!
Principalmente se está presente numa única unha. Esse assunto já foi tratado em vários posts prévios. Veja aqui.
Espero ter ajudado! Se tem mais alguma dúvida sobre mancha escura, mande uma mensagem aqui!
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Até a próxima!
Postado por Dra. Tatiana Gabbi
Na sexta-feira da semana passada, palestrei para uma plateia bem diferente do que estou acostumada: fui convidada para participar do 2º workshop ITEHPEC de Pele! O tema que me coube foi nail care: uma tendência mundial.
Abordei o mercado de nail care no Brasil e no mundo, que movimenta bilhões.
Discutimos os procedimentos, produtos atuais e as tendências para o futuro.
Além disso, expliquei noções de cuidados com as unhas e como ter unhas bonitas sem comprometer a saúde delas!
O evento foi um sucesso e fiquei extremamente feliz de participar e poder contribuir!
Já tratamos sobre isso neste artigo, mas ainda há muita dúvida e perguntas a respeito das unhas doloridas. Hoje falaremos um pouco mais sobre isso.
Tente notar se a dor possui um padrão, ou seja: se há situações em que ela aparece e como você consegue melhorá-la.
A unha em telha, por exemplo, é bastante frequente e apresenta uma alteração do seu formato. Nesse caso, a dor surge sempre que encostamos na região.
É bastante frequente nas mulheres após a menopausa e dificulta bastante o uso de determinados calçados.
Já a dor do tumor glômico vem de repente, como se fosse uma fisgada ou choque, e não altera muito o formato da unha, apesar de que pode levar a uma mancha avermelhada ou roxa no local.
Mas, sem dúvida, a unha encravada, já bastante discutida nos nosso dois últimos artigos (veja aqui e aqui), é a principal causa de unhas doloridas. Muitas vezes a dor aparece antes mesmo da inflamação surgir.
Se você não costuma machucar as unhas, não se submeteu recentemente a nenhum tipo de procedimento, como unhas em gel ou em porcelana ou esmaltação em gel, é muito importante procurar o dermatologista caso tenha unhas doloridas.
Há diversos diferenciais e o diagnóstico correto pode exigir exames complementares, como ultrassom, radiografia ou ressonância magnética.
Outros casos podem somente melhorar com cirurgia. Portanto é fundamental que você seja avaliado por um especialista!
Após a manicure, as unhas podem ficar inflamadas: qualquer um de nós está sujeito a isso, mesmo que nunca tenha acontecido antes! Sem querer, ela machuca o cantinho da pele ao redor da unha na hora de retirar a cutícula, e você fica com as unhas inflamadas.
E o pior é que muitas pessoas pioram as unhas inflamadas voltando na manicure ou fazendo o mesmo procedimento, tentando cutucar ou liberar os cantinhos com alicate ou outros instrumentos utilizados no cuidado das unhas.
Isso está errado!
Neste texto eu vou explicar o que fazer para que isso não aconteça e ensinar o que fazer se isso tiver acontecido com você.
A pele ao redor das unhas dos pés está sujeita a uma série de traumas, como o impacto com o calçado, com o piso, com os outros dedos etc.
Por esse motivo, toda a vez que mexemos nessa pele delicada, corremos o risco de ficar com as unhas inflamadas.
A recomendação é que não se retire as cutículas dessa região nem se cutuque a pele ao redor das unhas dos pés.
Em algumas situações, o podólogo realiza essa remoção, mas com a técnica adequada e não simplesmente com o objetivo de retirar as cutículas.
Bem, agora você deve evitar a todo custo manipular a região machucada. Indico banhos de água morna com sal para reduzir a inflamação e o edema e massagem no sentido de liberar a pele inflamada do canto da unha.
Caso isso não melhore o quadro em 2 a 3 dias, é hora de consultar o médico dermatologista, que irá prescrever antibiótico. A medicação atuará para evitar que essa região infeccione ou leve ao encravamento verdadeiro dessa unha.
Se você não cuidar das unhas inflamadas, elas podem evoluir para unhas encravadas. Caso isso aconteça, a resolução poderá ser cirúrgica.
Quanto mais cedo você procurar o especialista, mais cedo ele irá intervir e receitar medicamentos e tratamentos que levarão ao controle do quadro, sem necessidade de cirurgias mais complexas.
Lembre-se que há vários graus de unhas encravadas e vários tratamentos para elas, como tratamos neste post.
Espero que este artigo tenha ajudado você! Se gostou compartilhe nas redes sociais e conte nos comentários abaixo se isso já aconteceu com você!!!