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Tratamento para as unhas

Oi, tudo bem? Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi e hoje vamos fazer a continuação do último texto aqui no blog.

Para você que está chegando aqui agora, fizemos uma live no Instagram (eu e o Dr. Walter Loureiro, também dermatologista) e tivemos tantas informações bacanas que resolvi fazer 3 posts com dicas para você tirar várias dúvidas sobre suas unhas.

Hoje vamos falar sobre tratamento para unhas doentes e como evitar, passando alguns tratamentos importantíssimos de seguir no dia a dia.

Espero que vocês gostem bastante. Continuem aqui comigo até o final!

 

1 – Procedimento em tratamento para unhas: Biópsia

A 1ª pergunta de hoje é: “Quando se tem uma melanoníquia em faixa suspeita, como é feita a biópsia?”

Essa é uma pergunta super importante, já que alguns colegas acabam não se atualizando com os procedimentos que são feitos atualmente pelos dermatologistas especialistas em unhas.

Essa biópsia só é feita quando a melanoníquia é bem lateral, porque é necessário tirar tudo. Para aquela melanoníquia que está bem no canto da unha, esse é o melhor procedimento porque fica esteticamente bom e é possível fazer um belo diagnóstico.

Já quando a lesão está no meio, o que acontece na maior parte dos casos, o procedimento é outro.

Atualmente, em vez de fazer a meia lua (que era feito antes e deixava cicatriz), é tirado apenas um “shaving” da melanoníquia, que é retirar uma ‘fatia’ bem fina e fazer o diagnóstico.

Essa biópsia é a mais atual e serve tanto para diagnóstico quanto para tratamento e, muitas vezes, a unha nasce sem cicatriz – o que é bem melhor do que o procedimento meia lua feito antes.

 

Sequelas da biópsia

Com esses procedimentos atuais, é mais fácil que ele deixe menos sequelas nas unhas e, algumas vezes, a unha não fica com cicatriz.

Quando posto alguns resultados aqui no blog ou no meu instagram, muita gente fica impressionada com a possibilidade de fazer procedimentos sem sequelas.

Mas é importante saber que algumas vezes pode acontecer de ter sequelas, porque depende muito do tamanho, apesar de ser difícil atualmente.

O que também pode ser comum de acontecer nesse tipo de procedimento é o profissional estar diante de algo que não é uma pinta ou melanoma, ser apenas uma mancha por trauma e, após o procedimento, ela acabar se recidivando já que você fez um outro trauma para tratar a unha.

 

A dermatoscopia na biópsia

A dermatoscopia é como uma lupa que mostra de uma forma diferente o pigmento.

Entendemos que se o dermatologista levanta a placa é porque ele fará a biópsia, já que isso só é feito quando existe uma suspeita sobre essa lesão.

Por isso, a dermatoscopia é tão importante: ela permite delimitar a lesão e fazer o controle de margens.

E uma das dicas para os dermatologistas que estão nos acompanhando é: injetar o anestésico ou soro embaixo da melanoníquia, assim ela fica um pouco mais ‘tufada’ e a margem fica maior.

 

2 – Tratamento para unhas: Micose

A 2ª pergunta de hoje é sobre a dermoabrasão. Indicamos esse procedimento em diversas situações, como na onicogrifose, por exemplo.

Mas eu indico ainda mais esse procedimento quando a pessoa tem uma micose de unha, que tem um ‘bolo’ ainda maior de micose por baixo.

Isso porque, como você viu no 1º artigo desta série, as unhas são compostas por camadas e se você passar só o remédio na camada de cima, os fungos vão continuar nas outras camadas.

Uma informação interessante sobre esse assunto é que esses fungos comuns que colonizam as nossas unhas formam algo chamado ‘biofilme’, que é quando você tem um organismo de uma célula só e ele fica agrupado, funcionando como se fosse um organismo muito maior.

Às vezes, esse biofilme (bola de fungos no meio da unha) consegue jogar pra fora o remédio que chega dentro da unha.

Ou seja: você toma o remédio para unha, ele chega lá dentro da bola de fungos, mas por meio dessas bombas feitas pelo biofilme na superfície, o remédio é jogado pra fora e acaba não destruindo o fungo.

 

O papel do podólogo nesses casos

No artigo anterior também falamos sobre a importância do podólogo como parceiros dos dermatologistas. E aqui continuamos afirmando essa necessidade.

Esse tratamento para unhas com micose precisa de acompanhamento com um podólogo e a frequência recomendada é de 1 vez por mês para que ele use a abrasão mecânica (com os motores) e a manutenção precisa ser feita em casa 1 vez por semana.

 

3 – Diagnóstico de unhas com rugosidade

A 3ª pergunta de hoje é sobre o tratamento para unhas que não têm alteração da cor, mas estão mais finas e com rugosidade.

Pode ser que isso seja onicorrexe, que é uma manifestação da unha fraca, mas não dá para confirmar sem ver. Por isso, recomendo que procure um médico dermatologista e saiba quais atitudes podem ser tomadas para melhorar.

Mas supondo que seja por unhas fracas, é comum que quanto mais o tempo passe, mais fácil as nossas unhas quebrem. Elas seguem as mesmas ‘regras’ dos cabelos, que vão afinando com o tempo.

Com isso, a sua unha fica grudada na carne que está embaixo, seguindo a estrutura da pele que não é lisa; ela sobe e desce, então as unhas se ajustam para não escorregar.

Quando vamos envelhecendo, a unha vai ficando mais fina e assumindo o formato do que está embaixo e, por isso, fica ondulado

 

Ao fazer o diagnóstico do Líquen Plano Ungueal, é possível apenas enviar para o laboratório?

Esse tipo de procedimento, que chamamos de clipping ungueal, serve para diagnosticar algumas coisas, como: tumores, micose e até a psoríase (dependendo de como for feito o clipping).

Mas a grande parte das doenças inflamatórias não se beneficiam desse tipo de diagnóstico. Por isso, é interessante fazer uma biópsia que chamamos de “longitudinal lateral”.

Essa biópsia funciona assim: tiramos um pedaço pequeno do leito da unha e um da matriz, no cantinho mesmo. Ao analisar, é possível fazer o diagnóstico desse tipo de lesão.

Essa é a melhor forma de diagnosticar, mas como é invasivo, pode ser uma boa ideia primeiro cortar a unha para diagnosticar primeiro outras doenças que possam parecer com Líquen Plano.

 

4 – Tratamento para unhas encravadas

A 4ª pergunta de hoje sobre tratamento para unhas envolve uma dúvida muito comum, que é a unha encravada.

Existem várias técnicas que podemos usar ao fazer uma cirurgia e uma colega dermatologista perguntou, especificamente, de uma técnica que chamamos de “Cirurgia do Super U”.

Essa cirurgia é feita quando você tem uma unha que já foi muito encravada, já passou por uma série de procedimentos e que a unha já está “enfiada em um dedo gordo”. Por isso, o melhor procedimento é tirar a borda da unha em vez de mexer na lâmina.

Inclusive, os americanos têm um termo para isso que eles chamam de “embeded”, que é como se você deitasse no meio de uma cama bem fofa. Nesse caso, a unha é você; ela fica afundada com toda a carne ao redor e encrava a unha porque ela não consegue crescer.

Nessa cirurgia, nós tiramos toda a carne grossa para que a unha comece a crescer, já que o problema não é na unha e sim na carne que está ao redor.

É uma técnica mais “chata”, com um pós-operatório mais demorado, libera secreções e é um pouco difícil. Mas, apesar disso, a cirurgia não é considerada complicada e dá um ótimo resultado.

 

Tratamento para unhas em crianças

Nem sempre conseguimos resolver e fazer tratamentos para unhas em crianças pequenas apenas aplicando cremes ou massagens. Às vezes, é necessário fazer essa cirurgia em bebês.

Nesses casos, a Cirurgia do Super U é excelente, já que não é possível tirar apenas a unha que está encravada, evitando uma deformidade nas unhas do bebê.

Recomendamos também essa técnica para pessoas que querem uma estética melhor na unha, já que ela preserva o aspecto. O preço, porém, é o pós-operatório mais complexo.

O tempo de recuperação da operação completa do Super U acontece em, no mínimo, 1 mês – isso sem contar as intercorrências. Então, caso a unha inflame ou tenha algum outro percalço no caminho, vai acabar demorando mais tempo.

 

5 – Pandemia

Sobre os tratamentos para unhas na pandemia, não vimos nada de tão diferente nos dedos de pessoas que tinham COVID-19 para os que não tinham.

A equipe de dermatologistas que estava presente no hospital observou que:

-> A maioria das lesões dermatológicas eram por micoses;
-> As lesões pustulosas eram cândida;
-> As lesões descamativas eram dermatofitose.

E algumas dessas alterações eram comuns para pacientes que ficam muito tempo internados.

Observamos também que o número de lesões por medicamentos aumentou. Ou seja: muito tempo internado, tomando vários medicamentos e com um vírus mexendo na imunidade acabou aumentando as reações medicamentosas do que costumamos ver.

Sobre os dedos de COVID, todos os que vimos eram de pacientes que já estavam em estado muito grave, na UTI, quando a circulação já começa a ser mais central e as extremidades começam a sofrer.

Geralmente, isso acontece com pacientes que vão a óbito rapidamente. Então, todos os dedos de COVID que a equipe viu no Hospital das Clínicas eram de pessoas nessa situação.

Mas em um grupo de colegas dermatologistas, vimos que existem alguns casos de disidrose e outras alterações. Tudo isso fora do Hospital das Clínicas, mas lá dentro tudo o que vimos não era específico da doença.

 

Você pode conferir…

Na live, você também pode conferir com mais profundidade essas informações que deixei aqui no artigo.

Se você ainda não viu os dois últimos artigos que fiz sobre essa live, não perca tempo, tem muita coisa bacana. Você pode ver pelos links abaixo:

1 – Hidratação para unhas fracas: 4 informações para descobrir agora!
2 – Como evitar unhas doentes: veja aqui as principais doenças e tratamentos

É possível também conferir o vídeo completo clicando aqui.

Ah, não esqueça de me seguir no Instagram para mais conteúdos importantes sobre hidratação para unhas fracas, pele e cabelos.

 

Até a próxima!

Postado por Dra. Tatiana Gabbi

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unhas doentes

Oi, tudo bem? Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi e hoje vamos fazer a continuação do último texto aqui no blog [veja a parte 1 aqui].

Para você que está chegando aqui agora, fizemos uma live no Instagram (eu e o Dr. Walter Loureiro, também dermatologista) e tivemos tantas informações bacanas que resolvi fazer 3 posts com dicas para você tirar várias dúvidas sobre suas unhas.

Hoje vamos falar sobre unhas doentes e como evitar, passando alguns tratamentos importantíssimos de seguir no dia a dia.

Espero que vocês gostem bastante. Continuem aqui comigo até o final!

1 – Unhas doentes: Líquen

Surgiram algumas perguntas durante a live sobre o Líquen Plano Ungueal e quais eram os melhores tratamentos. Então, vamos começar por ele hoje.

O Líquen Plano Ungueal é uma doença inflamatória. Em primeiro lugar, é muito importante fazer um diagnóstico diferencial, porque tem muitas coisas que parecem Líquen Plano e não são.

Exemplo: a Psoríase pode se apresentar como dúvida de Líquen Plano, pode dar um diagnóstico diferencial. Ou seja: apenas olhando, não é possível dizer o que é com exatidão. Nesses casos, é necessário fazer uma biópsia para firmar esse diagnóstico.

Inclusive, pode ser trauma, então é muito importante investigar da forma certa. Isso porque, na unha, tudo é muito parecido – a unha engrossa, descola, fica escura, fica amarelada ou tem outras alterações e por várias causas diferentes em cada uma delas.

Sempre procure um especialista

Então, se você notar alguma alteração de unhas, vá a algum dermatologista e, se possível, em algum que seja especializado em unhas, porque se demorar muito no diagnóstico pode acabar complicando.

Uma doença como o Líquen Plano não gera um problema tão grande para a saúde da pessoa em geral, mas é gravíssima para a saúde da unha, porque ela deixa cicatriz que pode fazer com que não nasça mais unha.

Sobre o Líquen Plano Ungueal: tem tratamento e pode ficar muito bom se pegarmos desde o início.

2 – Unhas doentes: Linhas listradas (Melanoma e trauma)

A 2ª pergunta sobre unhas doentes foi sobre como diferenciar a Melanoníquia Estriada de trauma ou quando é uma Melanoníquia Estriada de melanoma. Mas antes de diferenciar, vamos conversar sobre o que cada um significa…

A nossa unha tem a cor da nossa pele, não tem pigmentação. Mas, assim como no resto do corpo, temos células que dão pigmento e que fazem com que ela tenha cor – assim como temos a pinta, por exemplo.

Mas no artigo 1, explicamos que tem uma dobrinha, que é o lugar que nasce a unha e fica protegido das coisas do meio ambiente, inclusive do Sol. Como as células que dão cor não pegam Sol, elas ficam dormindo e não produzem pigmentos.

Seja por um machucado, por uma inflamação ou por uma micose, isso faz com que ela acorde e comece a produzir o pigmento. Esse pigmento forma uma listra escura na unha, chamada de “melanoníquia”.

Esse que falamos acima é um tipo de melanoníquia, que chamamos de ativação melanocítica. Aqui, você tem o número normal de células, nada de diferente está acontecendo; a diferença é que a área que estava dormindo acordou.

Temos também as melanoníquias pela hiperplasia, que é o aumento no número de células. Ou seja: não temos mais o número normal, mas várias outras células diferentes que começaram a produzir pigmentos.

Tipos de hiperplasia

1 – Hiperplasia benigna: é uma pinta, uma mancha, sardas e outros que também podem aparecer no dedo, mas não é câncer.

2 – Hiperplasia maligna: aqui, é um câncer que, normalmente, é um melanoma.

Existem casos de melanoníquias que podem ser câncer sem ser melanoma e que deixam uma mancha escura (geralmente, a mancha é avermelhada).

Mas a mancha preta, principalmente em dedo único e recente, temos sempre que olhar com mais cuidado por ter a possibilidade de ser um melanoma.

 

Unhas doentes: Hutchinson

Um dos seguidores perguntou sobre o sinal de Hutchinson: “Quando aparece Hutchinson, tenho sempre que fazer biópsia por existir risco de melanoma ou não?”

O Hutchinson é uma mancha que acontece em volta da unha. Se você é adulto, sempre faça a biópsia. Existem duas situações:

1 – Hutchinson: pigmento que espalha pela pele.

2 – Pseudo Hutchinson: parece que está espalhando pela pele, mas ele está debaixo da dobra da unha.

Geralmente, só conseguimos diferenciar as unhas doentes com o dermatoscópio. O Hutchinson está associado ao crescimento radial do melanoma, já que o melanoma tende a crescer mais para as laterais.

Por isso, normalmente em adultos, se você tiver o sinal de Hutchinson, principalmente se for na dobra proximal (mais perto da falange), é muito associado ao melanoma e um fator de risco se tiver um prognóstico ruim.

É possível ter um Hutchinson na ponta do dedo, próximo da extremidade livre, mas é muito raro em adultos, é mais comum em crianças. Nas crianças, nem sempre é sinal de malignidade, geralmente é associado com lesão benigna.

Já nos adultos, é preciso ainda mais cuidado caso o sinal de Hutchinson apareça na extremidade ou ponta da unha, porque é muito difícil que não seja um melanoma.

Alguns outros alertas de unhas doentes com Sinal de Hutchinson:

– Dedos da mão, principalmente o polegar, indicador ou o hálux (conhecido como “dedão do pé”).

– Pinta em um dedo só tem maior chance de ser maligno do que várias pintas em dedos diferentes.

– Se você está em uma faixa etária “no meio”, tirando os idosos e crianças, é mais provável que seja melanoma – principalmente em manchas recentes.

– Se a linha escura na unha é mais larga na base (perto da cutícula) do que na ponta.

– Se você tem a mancha e a ponta da sua unha está quebrada.

 

3 – Tratamentos para unha descolada

A 3ª pergunta sobre unhas doentes foi: “Quando a unha está descolada com trauma, nós esperamos ou fazemos alguma coisa?”

O primeiro e mais importante passo é saber por qual motivo essa unha está descolando. Descobrir a causa precisa ser a primeira atitude para saber como tratar as unhas doentes.

Vamos supor que você já tenha tomado todos os cuidados: viu que não é por trauma, pela vez que você foi à manicure e acabou machucando ao limpar, está protegendo da água e seguindo as dicas que sempre passamos aqui de hidratação…

O ideal é deixar a unha bem cortada e tentar raspar um pouco da parte grossa que está ali, por algum produto químico recomendado pelo dermatologista, até mesmo um hidratante muito forte com ácido em casa ou a curetagem.

Em alguns casos, é preferível fazer o ATA (Ácido Tricloroacético) que usamos no consultório e que pode ajudar a colar um pouco a unha de volta.

Mas para os casos mais avançados, quando nenhuma das alternativas resolveu, fazemos um corte na ponta do dedo, tirando um pouco da pele e esticando pra frente.

Outras soluções para unhas doentes e descoladas

O mais importante é procurar um dermatologista para fazer o procedimento. Consideramos hoje cortar e tirar o trauma da alavanca da unha, já que sem isso fica mais difícil partir para outras tentativas – isso porque o cutucar e o pau de laranjeira nas unhas são os piores problemas.

Parando com essas duas atitudes, pode ser que você resolva 90% do descolamento. Mas é importante entender que sua unha não vai crescer mais rápido por conta desse tratamento, ela vai continuar crescendo normalmente, que é devagar.

 

4 – Podólogos (tratamento)

A 4ª pergunta de hoje é: “Quando o podólogo ajuda ou atrapalha o tratamento do dermatologista?”

O podólogo é essencial para resolver vários problemas com as unhas doentes e, várias vezes, os pacientes nos pedem indicação de podólogos.

É importante, nessa hora, saber qual vai ser exatamente o trabalho do podólogo, porque um não substitui o outro. Achamos uma boa solução ouvir o dermatologista sobre o que o podólogo deve fazer, para que o tratamento se complemente.

Quando isso não acontece, é comum o paciente voltar com um problema até maior do que antes, já que não teve uma comunicação entre os profissionais.

Por isso, geralmente, gostamos de explicar como está a situação das unhas doentes e o que precisa ser feito em cada caso para que fique tudo alinhado.

Mas os podólogos são grandes aliados nos tratamentos para unhas doentes e devem ser vistos como parceiros dos dermatologistas e pacientes.

 

Você pode conferir…

Na live, você também pode conferir com mais profundidade essas informações que deixei aqui no artigo.

Não perca o próximo artigo, que vamos fazer a parte 3 desta live. Confira o vídeo completo clicando aqui.

Ah, não esqueça de me seguir no Instagram para mais conteúdos importantes sobre hidratação para unhas fracas, pele e cabelos.

 

Obrigado e até a próxima!

Postado por Dra. Tatiana Gabbi

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Hidratação para unhas fracas

Oi, tudo bem? Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista e hoje estou aqui para conversar com vocês sobre um assunto muito importante!

Há alguns dias, fiz uma live no meu Instagram com o meu querido amigo Walter Loureiro e lá falamos sobre várias dúvidas de vocês, inclusive a hidratação para unhas fracas.

Nessa live, discutimos alguns tópicos importantes e que podem fazer toda a diferença na rotina com as suas unhas. Por isso, resolvi fazer um artigo também, para você que sempre me acompanha pelo blog. hidratação para unhas fracas

Como a live teve muita informação bacana, eu separei em 3 posts incríveis que vou deixar aqui para vocês. Nesse primeiro, vamos falar de algumas dicas sobre hidratação para unhas fracas.

Preparados? Então, é só me acompanhar por aqui e me seguir no Instagram para ficar por dentro de outros conteúdos em primeira mão. Espero que gostem!

 

1 – Hipotireoidismo X Unhas Fracas

Uma das primeiras perguntas que fizeram na live foi: “Tenho hipotireoidismo, mas mesmo com ele controlado as minhas unhas continuam fracas.”

Essa é uma pergunta muito comum, tanto para hipotireoidismo quando para hipertireoidismo, já que muitos deles estão laboratorialmente bem, mas as unhas continuam fracas. Vamos esclarecer agora…

O hipotiroidismo nunca está realmente controlado, sofrendo muitas oscilações. Como a unha cresce devagar, acaba impactando bastante no crescimento.

Se a gente for analisar os comprimidos que pessoas com hipotireoidismo tomam, são intervalos fixos: 50mg, 75mg, 100mg. Mas pode ser que, de repente, em uma época você precise de 80 e em outra época de 70 e acaba dando essa flutuação que falamos acima.

O primeiro passo é tentar manter o mais normalizado / controlado possível e o resto nós controlamos com algumas vitaminas, produtos para passar na unha.

Tem um outro ponto: de repente, você tem hipotireoidismo e junto com isso também toma algumas atitudes que acabam agredindo a unha e podem ser mudadas no dia a dia, reforçando os cuidados com a lâmina da unha.

Ou seja: hidratação para unhas fracas em pessoas com alterações na tireóide tem que ser ainda mais cuidadosa, porque já existe um outro problema, além dos que pessoas com unhas mais fracas já possuem.

 

2 – Hidratação para unhas fracas: cera para unhas

A segunda pergunta foi: “A cera para unhas é legal e pode passar por cima do esmalte?”

Bom, é importante lembrar que a unha tem uma afinidade muito grande pela água, tanto para ganhar água e absorver, quanto para perder água.

Então, a cera acaba formando um verniz e funciona como um “esmalte temporário”. Ou seja, a cera faz uma espécie de ‘mini camada’ de proteção na unha para evitar a desidratação e também atuar como uma hidratação para unhas fracas.

Sobre passar a cera por cima do esmalte: é possível passar a cera na região da cutícula e beneficiar a unha que está sendo formada, já que a perda de água acontece nessa área também.

Inclusive, a cera para unhas é uma opção válida também para conseguir diminuir um pouco a aparência da cutícula e evitar de tirar essa parte tão importante.

 

A importância da cutícula hidratação para unhas fracas

A cera pode não ter um papel tão grande na lâmina da unha, mas ela favorece muito as partes que ficam ao redor da lâmina (que são os tecidos periungueais).

Temos a pele que vem pelo dedo e a cutícula é como um prolongamento da pele que gruda na placa da unha. Ela é quem protege uma dobra que nossa unha faz e essa parte branca (logo no comecinho da sua unha, perto da cutícula).

Essa parte branca da unha se chama lúnula e ela é a matriz da unha, a parte que fabrica a sua unha. Mas essa é uma parte pequena que vemos, porque a maioria da lúnula está mais pra dentro, embaixo da pele.

Então, a cutícula forma um “selo”, uma espécie de proteção para evitar que alguma coisa entre ali embaixo e inflame, porque se inflamar vai acabar machucando o lugar que faz a unha nascer.

A maior importância da cutícula é manter essa parte fechada, como um envelope. Se quebramos o lacre do envelope, começa a entrar sabão, água, comida, álcool gel… E tudo isso vai inflamar sua unha.

 

Retirar a cutícula pode causar Paroníquia

Essa inflamação nós chamamos de paroníquia, que fica ao redor das unhas, dando um aspecto mais “gorducho” na unha. Ela pode ser:

1 – Paroníquia aguda – veio rapidamente, com pus e dura pouco tempo. hidratação para unhas fracas

2 – Paroníquia crônica – dura muito tempo e acaba criando alterações na unha pela inflamação prolongada.

Além de tudo isso, ao retirar a cutícula, você vai fragilizando a placa ungueal que está sendo formada, fazendo com que ela fique ainda mais frágil do que já é. Ou seja: se você já fez tudo o que podia para diminuir a fragilidade da unha e ainda não conseguiu, o problema pode estar ao retirar as cutículas.

 

Como cuidar das cutículas? hidratação para unhas fracas

Quando a pandemia começou, fiz uma série de conteúdos aqui no blog e no meu Instagram passando dicas essenciais para cuidar das cutículas.

Nesse momento de pandemia, é importante cuidar ainda mais das cutículas, porque seu corpo precisa de mais essa proteção (principalmente pelo alto uso de álcool gel).

Se você quer tirar as cutículas, as minhas dicas são: tirar o mínimo possível e hidratar mais. Quando você começa a hidratar, não fica tão bom instantâneamente, mas vai melhorando com um tempo e você vai gostar muito mais do resultado depois.

Existe também uma solução bacana que é usar a cureta e fazer uma “raspagem” mais simples, sem descolar a cutícula, apenas para dar uma finalidade mais limpa na unha e não te causar incômodo.

 

3 – Manchas brancas

A nossa terceira pergunta é: “O que são aquelas unhas que lascam nas pontas e estão cheias de pontinhos brancos?”

Sobre os lascados: imagine que a sua unha é como se fosse um compensado, ela não é uma lâmina única e impermeável como um vidro, ela tem várias lâminas grudadas.

Às vezes, algumas coisas podem fazer com que essa cola enfraqueça e, quando isso acontece, ela vai quebrando. Então uma lâmina vai embora mas as outras estão ali, mas essa parte sem a lâmina está mais exposta.

Toda vez que você lava a mão, a nossa unha absorve muito a água, aumentando e encolhendo repetidas vezes, porque vai perdendo a água. Mas, em dado momento, a cola que existe entre essas camadas não consegue mais segurar, soltando e ficando frágil.

Depois disso, só de digitar no computador, no celular ou fazer qualquer atividade simples, as lâminas descoladas começam a quebrar, dando esse aspecto desfolhado da unha.

 

Sobre as manchas brancas na unha: 

O branquinho da unha já é diferente, podendo acontecer em diversas situações, como:

-> Trauma: machucado, que é mais comum em crianças. hidratação para unhas fracas

-> Doenças inflamatórias da unha: é como se existisse uma inflamação embaixo da unha e ela vai se encaminhando para a parte da frente, mas, como existem as lâminas de unhas em cima, ele fica preso e não consegue sair. Vemos isso como a forma de uma mancha branca.

 

4 – Hidratação para unhas fracas: Trabalho com tintas e graxas

A nossa quarta e última pergunta de hoje é: “Como fazer com pessoas que trabalham com tinta ou graxa para não estragar as unhas?”

O máximo que você pode fazer para diminuir esse impacto é usar luvas.

O problema da tinta e graxa é que, ao tentar remover, isso será feito com um solvente; mas esse produto é “burro”, ele não consegue distinguir a tinta, a graxa e o que é a gordura saudável da sua unha ou cola. Então, o solvente acaba tirando tudo.

Mas se você precisa trabalhar sem luvas, recomendamos que você use o solvente mesmo para remover, mas tome um cuidado bem maior.

Então, capriche na hidratação depois, use algum produto que tente deixar suas unhas mais resistentes, use também vitaminas para ajudar. Mas isso vai funcionar mais como “enxugar gelo”.

Isso também é muito comum com cirurgiões, que precisam ir para o bloco cirúrgico e esfregar as unhas com escovinhas e clorexidina, tirando também a oleosidade e quebrando as unhas porque ficam ressecadas.

Então, se você não pode usar luva para fazer essa atividade, tente remover com o mínimo possível de solvente e capriche muito na hidratação.

Você pode conferir…

Na live, você também pode conferir com mais profundidade essas informações que deixei aqui no artigo.

Não perca o próximo artigo, que vamos fazer a parte 2 desta live. Confira o vídeo completo clicando aqui.

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fotoproteção

De uma forma geral, independentemente do tom de pele de cada um de nós, a proteção solar (ou fotoproteção) é uma necessidade para todos.

Diferentes tipos de pele possuem também algumas diferenças estruturais e fisiológicas importantes, influenciando no fotoenvelhecimento, no envelhecimento intrínseco, na quantidade de filtração para os raios ultravioletas e até na hidratação.

A coloração da nossa pele é determinada, principalmente, pelo tipo e quantidade de pigmentos de melanina que são produzidos pelos melanócitos.

A quantidade de melanina que existe na epiderme, por exemplo, é maior entre pessoas negras, o que confere maior fator de proteção solar (FPS).

Já em pessoas caucasianas e asiáticas, cerca de 80% dos sinais de envelhecimento são causadas pela exposição dos raios ultravioleta.

Mas isso não significa que pessoas de pele negra podem viver sem a fotoproteção. Entenda mais a seguir!

 

Fotoproteção é necessária para todas as peles

Alguns cálculos mostraram que o limite de exposição diária aos raios ultravioletas seria de 2,54 minutos ao dia.

Isso porque os raios UV fazem parte dos responsáveis pelos sinais de fotoenvelhecimento antes do tempo (envelhecimento precoce), irregularidade na sua pigmentação, telangiectasias e elastose solar.

Em pessoas com o tom de pele mais escuro, vemos com frequência a despigmentação, a hiperpigmentação, além do envelhecimento e a presença do câncer de pele.

 

Fotoproteção Pele Étnica

Sempre me perguntam se quem tem a pele mais morena pode abrir mão da fotoproteção. E a resposta é não! Vamos entender?

Como você já viu, a melanina é uma proteína que confere uma proteção natural contra a exposição ao sol.

Quanto mais claro o tom de pele de uma pessoa, menor quantidade de melanina presente na pele.

Portanto, quem tem um tom de pele mais moreno, consequentemente, tem um envelhecimento mais lento e mais tardio do que quem tem a pele mais clara.

No entanto, quando vamos estudar a fundo (nível celular) os efeitos dos raios solares sobre as peles, observamos que as mesmas consequências vistas nas peles mais claras estão presentes nas morenas, ainda que em menor grau.

Por isso, o skin care da pele morena também deve contemplar o uso do filtro protetor solar e devemos orientar esses pacientes a evitar a exposição solar excessiva.

Dica: Uma boa fotoproteção inclui cuidados contra o UVA, UVB, infravermelho e luz azul.

E aí, o que achou? Ainda tem dúvida sobre o fotoproteção para a sua pele? É só ir no meu instagram e deixar uma pergunta lá – vou ficar muito feliz em te responder. Ou entre em contato e agende a sua consulta.

 

Obrigada e até a próxima!

Postado por Tatiana Gabbi

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cuidados com os cabelos

Olá,

Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista e assessora do departamento de cabelos e unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Recentemente, recebi um convite muito especial para participar de uma entrevista na Rede Boa Vontade e falar um pouco sobre os cuidados com os cabelos brancos na quarentena.

Afinal, na época, com os salões fechados, surgiu um reforço na moda incipiente de assumir os fios brancos sem prejudicar toda a beleza estética dos cabelos.

Falamos sobre as melhores práticas para os cuidados com cabelos brancos a seguir. Fique comigo nas próximas linhas!

 

Para quem decidiu assumir os fios brancos, qual é a principal orientação (especialmente para quem está começando)?

Há duas dicas super importantes para quem decidiu manter os fios brancos:

1 – Mantenha a hidratação cuidados com os cabelos

Os cabelos brancos são mais arrepiados e, quando o cabelo não está pintado, isso pode se tornar mais evidente.

Por isso, cuidar dos fios brancos é fundamental. Sempre hidrate e mantenha os cabelos com produtos antifrizz (aconselho os leave-ins).

 

2 – Usar shampoos desamareladores

Os fios brancos tendem a ficar amarelados, por isso o uso dos “shampoos roxos” (shampoos desamareladores ou matizantes), geralmente recomendado para loiras, são tão importantes.

Você pode usar a cada 15 dias ou 1 mês, dependendo do efeito que você deseja para os fios. Quanto mais você utilizar, mais acinzentados eles vão ficar.

Algumas mulheres gostam do efeito platinado, já outras não gostam e preferem os fios mais para o branco. Então, dependendo do seu estilo, você escolhe a frequência de uso.

 

Para os homens, qual é a orientação sobre o corte e fios brancos?

O maior problema dos homens ao não frequentar o barbeiro é o comprimento dos fios, já que eles têm cabelos curtos e o cabelo tende a crescer rapidamente – alguns homens precisam cortar os fios de 15 em 15 dias.

A dica é: o corte precisa ser feito somente nas pontas. Quanto mais cedo começar a ser feito, maior a tendência de manter o corte original.

Faça o corte em casa com os cabelos úmidos. Não vai ter o mesmo resultado do salão, mas alguns vídeos na internet podem te ajudar.

Sobre os fios brancos cuidados com os cabelos

A dica é usar também esse shampoo roxo, mas com um uso mais espaçado – o ideal é utilizar a cada 45 dias.

 

Além dos fios… cuidados com os cabelos

Hidrate as mãos antes de dormir. Isso é importante porque estamos usando muito álcool gel e lavando muito as mãos, sendo que elas tendem a ficar ressecadas.

Então, o melhor horário para hidratar suas mãos é antes de dormir, porque você não vai precisar mexer com água ou passar álcool gel.

Outra dica muito importante é manter as unhas curtas, não retirar as cutículas e evitar a esmaltação.

O esmalte pode “brigar” com o álcool em gel. Ou seja, alguns produtos vão dissolver e ficar pegajosos, atrapalhando a higiene, tirando a beleza e eliminando qualquer benefício.

Então, evite os esmaltes nessa fase, porque vai proporcionar uma unha mais fortes. Inclusive, quando esse momento passar, você vai ter unhas mais saudáveis para exibir.

Para quem reclama das cutículas, que costumam ficar ásperas, endurecidas e engancham em roupas, a dica é: hidrate.

O segredo está na hidratação. Existem produtos próprios para região. Recomendo que use esses produtos.

Enfim, esse é o conteúdo de hoje. Amei receber o convite de entrevista na Super Rede Boa Vontade e espero participar novamente.

Se tiver alguma dúvida, sugestão ou quiser me acompanhar mais de perto, pode seguir o meu Instagram, também compartilho muita informação bacana por lá. Ou entre em contato e agende a sua consulta.

 

Obrigada e até a próxima!

Postado por Tatiana Gabbi

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pele no inverno

O frio já chegou, trazendo baixa umidade do ar e ventos mais gelados. Algumas das medidas que tomamos para nos esquentar e nos livrar do frio acabam criando problemas na nossa pele no inverno.

Nessa época, pode ser que você use uma quantidade maior de roupas, beba menos líquidos, transpire menos, tome banhos quentes, use os aquecedores com maior frequência, entre outras medidas para ficarmos mais quentinhos.

O problema é que essas atitudes fazem com que sua pele perca a capacidade para reter a água e também a sua oleosidade natural, o que pode desequilibrar a quantidade de óleo e água – que é conhecido também como manto lipídico.

A falta de cuidado com a pele no inverno pode causar, além daquela sensação de que está desidratado, uma pele que fica repuxando, ressecada, mais sensível, que comece a descamar e tenha a aparência opaca ou sem vitalidade.

Para evitar esses problemas, é essencial tomar alguns cuidados nas épocas mais frias. Hidratar a pele no inverno é primordial, seguindo os passos que vou falar aqui. Confira:

Passo 1: Limpeza, já! 

Tente não usar os sabões tão agressivos. Em vez disso, procure por aqueles que são limpadores sem sulfato (os syndets) ou que sejam em óleo.

 

Passo 2: A dose certa de prebióticos

As alterações constantes da temperatura podem comprometer a flora natural da pele! Alguns cremes têm a capacidade de restaurar essa flora, além de fortalecer a pele e deixá-la mais equilibrada. Alguns deles já são hidratantes e não há necessidade de utilizar mais um produto com essa função!

 

Passo 3: Antioxidante (o meu queridinho ainda é a vitamina C tópica)

Tanto para os olhos quanto para o rosto, temos produtos que combinam esse ativo com a vitamina E e substâncias como a carcinina, melatonina e o resveratrol, entre outros. Estou gostando muito da opção de óleos vegetais ricos em esqualano, compatível com a barreira natural da sua pele!

 

Passo 4: Hidratação pele no inverno

Para quem gosta de múltiplas camadas essa etapa pode ser separada. Os produtos multifuncionais dispensam a hidratação de forma separada! Eu acredito ser mais prático também!

 

Passo 5: Filtro solar pele no inverno

Ele é o último passo antes da maquiagem! Mas simmmm, temos produtos antioxidantes, hidratantes e com fps e cor para proteger a sua pele das manchas e do envelhecimento precoce, mesmo no inverno!

 

Gostaram? Comentem abaixo quantos desses passos vocês seguem e quantos estão deixando de seguir! Vou amar saber!

Se tiver alguma dúvida, sugestão ou quiser me acompanhar mais de perto, pode seguir omeu Instagram, também compartilho muita informação bacana por lá. Ou entre em contato e agende a sua consulta.

Obrigada e até a próxima!

Postado por Tatiana Gabbi

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unhas e cabelos na adolescência, unhas fracas

No dia 16/07, fiz uma live com a Dra. Bianca Lundberg, que é hebiatra (médica de adolescente), para falar sobre algumas alterações dermatológicas que encontramos nos adolescentes e quais são os significados de cada uma.

Antes disso, vamos falar um pouco do que é ser hebiatra. Esse é um ramo da pediatria que cuida de crianças dos 10 anos até jovens de 24 anos, acompanhando e atuando com:

– Prevenção;

– Tratamento de doenças;

– Puberdade;

Outras características únicas dessa faixa etária.

Os hebiatras cuidam dessa parcela da população, que representa um grande número de pessoas e precisam de um acompanhamento mais de perto.

O tema da live foi: unhas e cabelos na adolescência e eu separei aqui as melhores questões sobre unhas para vocês. [Se quiser assistir na íntegra, pode clicar aqui]

 

Pele, unhas e cabelos na adolescência

Assim como a Dra. Bianca Lundberg ressaltou, por experiência própria com o público mais jovem, essa faixa etária reserva algumas complicações na pele, unha e cabelo.

É nesse momento que ocorrem muitas mudanças no corpo e, por isso, a parte dermatológica é tão importante, ajudando a passar por essas alterações com autoestima e evitando também os problemas no futuro.

É na pré-adolescência que a autoimagem começa a ser mais evidente e influenciada, já que o adolescente começa a reparar a diferença entre ele e outras pessoas da mesma idade e isso afeta a maneira como ele se enxerga.

Um dos maiores desafios de lidar com esse público, principalmente relacionado à pele, unhas e cabelos, é que os adolescentes costumam ser muito imediatistas.

Então, fazer um tratamento e esperar os resultados, para eles, é ainda mais difícil, eles querem que as coisas aconteçam mais rapidamente.

Mas vamos então conversar sobre as unhas dos adolescentes aqui e os outros tópicos você pode conferir nesta liveque fizemos. Confira!

 

Roer unhas prejudica o adolescente?

Essa é a principal causa de unhas fracas em crianças e adolescentes. A verdade é que uma criança ou adolescente não tem motivo para ter unhas fracas, mas isso pode acontecer ao roer as unhas.

Dica aos pais: quando observamos que a criança ou adolescente está com a unha muito fraca, tem que prestar atenção e ver se ele está roendo, porque isso fragiliza as unhas

Muitos ignoram esse comportamento, mas a verdade é que a abordagem e tratamento do roer as unhas deve ser feito o quanto antes, assim que você perceber essa tendência no seu filho.

Pode ser que ele não tenha esse hábito muito cedo, mas desenvolva depois. Assim que perceber essa tendência, você precisa interferir.

O tratamento para a criança ou adolescente parar de roer as unhas é multidisciplinar, ou seja, envolve vários profissionais e pessoas que estão ao redor.

Exemplo: É preciso ver se a criança ou adolescente, de repente, tem alguma ansiedade, porque normalmente tem e esse fato de roer a unha é apenas um termômetro indicando que tem algo por trás – e esse é o maior problema.

Passei mais informações importantes sobre o assunto, você pode conferir aqui nesta live

 

A pessoa pode nascer com unhas mais fracas que o normal ou só acontece com o ato de roer?

Pode sim, mas isso é muito raro. Não vemos esse tipo de situação com tanta frequência, geralmente as unhas fracas são associadas a uma causa – o papel do profissional é tentar entender se essa é uma causa interna ou externa.

Existem sinais que podem ajudar os profissionais a decifrar esse caso e fazer uma abordagem de acordo com o problema.

Unha fraca, na verdade, é uma síndrome – um conjunto de sinais e sintomas que estão por trás do problema e que pode ter várias causas diferentes.

Esse é um dos motivos para não haver um tratamento específico para unha fraca. Ela precisa ser investigada, porque para cada pessoa pode existir uma causa diferente e nós, profissionais, vamos fazer o tratamento de acordo.

 

E a nutrição das unhas fracas, por que acontece? É um déficit de vitamina, má alimentação? Dá para repor com uma nova rotina alimentar?

Dependendo da característica, se for necessário pesquisar a parte nutricional, os profissionais vão fazer um diário alimentar como primeiro recurso, para entender como tem sido a alimentação.

Isso porque o profissional precisa entender como o paciente tem se alimentado para descobrir quais nutrientes estão presentes e quais estão faltando.

Outro ponto fundamental para o profissional criar uma abordagem também é saber a rotina da pessoa. Ela faz exercício físico? Ela pratica esporte? Tudo isso é muito importante para entender como ocorre o gasto calórico.

Unhas e cabelos sofrem muito com falta de proteína e calorias. Falei também mais sobre isso na live e dei algumas dicas especiais.

E aí, gostaram do conteúdo? Assistiram a live? Deixem um comentário lá no vídeo para eu saber o que vocês acharam e se ficaram com alguma dúvida.

Veja a live aqui e aproveite para me seguir no Instagram, posto muito conteúdo legal por lá! Ou entre em contato e agende a sua consulta.

Postado por Dra. Tatiana Gabbi

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manchas brancas nas unhas

Olá, eu sou a Doutora Tatiana Gabbi, médica dermatologista e hoje vamos falar um pouco sobre aquelas manchas brancas que aparecem nas unhas.

Temos vários tipos de manchas brancas nas unhas, mas a mais comum (que a nossa avó falava que era de mentiroso ou que a gente ia ganhar um presente) é aquela mancha meio solitária, que aparece, vai crescendo e depois vai sumindo conforme a unha cresce.

Esse tipo de mancha branca na unha, que passamos a mão e ela não está áspera ou com nenhum outro aspecto, é causado por um mecanismo muito complexo, mas vou tentar te explicar aqui.

A fábrica da unha, que fica embaixo da cutícula, tem 2 frentes de produção: a parte mais superficial, mais ‘pra fora’ da nossa unha, que produz mais pra baixo. E a parte mais profunda que produz a parte de cima.

A natureza é sábia. Se a gente sofrer um trauma, ainda preservamos a nossa unha. Mas muitas pessoas cutucam essa região, seja na hora de fazer a mão, ou com hábitos de morder, roer ou até só cutucando.

Quando fazemos isso, pegamos apenas a parte mais superficial da fábrica, que produz a unha profunda e, com isso, você vai ter uma descamação de células lá na profundidade, que vai ficar segura pela lâmina superficial que está sendo produzida na matriz profunda.

Um pouco confuso, mas o ponto é: quando você tem esse tipo de quadro, você tem uma descamação celular que é retida pela placa.

Temos também outros tipos de manchas brancas nas unhas, que são muito comuns, que é aquela que aparece principalmente nas unhas dos pés. Nela, você passa a mão e sente uma aspereza.

Esse tipo de mancha branca, geralmente, é causado pela dissolução por causa do esmalte. Sabemos que os esmaltes são solventes e eles têm a capacidade de degradar a queratina – proteína que forma nossa unha.

Com isso, você tem a formação das pérolas de queratina e a deposição das manchas brancas nas unhas, que vão sair conforme você fizer um lixamento superficial e usar produtos hidratantes.

Lembrando, também, que as micoses de unhas podem ser vistas, a princípio, como manchas brancas. Então, se você ficou na dúvida, e tem manchas brancas nas unhas que não estão melhorando, procure um médico dermatologista para ele fazer o diagnóstico mais adequado.

Gostaram? Espero que vocês tenham gostado. Se vocês ficaram com mais dúvidas, podem me seguir nas redes sociais e lá eu vou esclarecer mais dúvidas para vocês.

P.S.: Para marcar uma consulta e ter um atendimento personalizado, basta clicar aqui. É rápido e prático. Espero te ver em breve!

Postado Dra. Tatiana Gabbi

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esmalte fortalecedor

Olá, pessoal. Tudo bem com vocês? Eu sou a Tatiana Gabbi, médica dermatologista e aqui eu vou falar um pouco para vocês sobre as diferenças entre os esmaltes e os géis fortalecedores.

Esmalte fortalecedor, a gente tem de 2 tipos: os que modificam a estrutura das unhas, que os mais conhecidos são aqueles com formol e aqueles que não modificam, mas reforçam as estruturas das unhas.

E os géis, que a gente tem no mercado é só aquele gel que vai melhorar a estrutura da unha, cedendo nutrientes para ela.

Bom, tanto um esmalte fortalecedor quanto o outro, têm solventes na fórmula. Então, quando a unha está muito fragilizada, às vezes não é adequado usar um esmalte, a gente vai preferir o gel – que, inclusive, penetra melhor na unha e só vai ceder os nutrientes.

A vantagem do esmalte fortalecedor com formol é somente para as pessoas que têm unhas moles. Se você não tem unhas moles, se as suas unhas estão frágeis e elas descamam, você tem falta de água na sua unha e não excesso de água, que seria a indicação precisa do formol.

Então, é melhor você não usar esse tipo de produto e é melhor você usar outro tipo, que é aquele que vai ceder nutrientes para as suas unhas, reforçando a estrutura delas.

Muitas vezes, quando a pessoa pensa no esmalte, ela acha que é melhor porque fica fixo na unha. Lembre-se que a gente precisa estar sem esmalte para usar esse tipo de produto.

O gel pode ser aplicado nas cutículas, que ele vai ser absorvido. E a gente prefere usar sempre à noite, quando você não vai mais mexer com água, nada disso.

 

Gostaram? Espero que vocês tenham gostado. Se vocês ficaram com mais dúvida, vocês podem me seguir nas redes sociais e, por lá, eu vou esclarecer mais dúvidas para vocês. Ou entre em contato e agende a sua consulta.

Obrigada e até a próxima!

Postado por Tatiana Gabbi

 

 

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calcanhares secos e rachados rachaduras nos pés

Muito está sendo dito a respeito das mãos ressecadas por conta da pandemia de COVID. Mas hoje vamos falar de um problema muito comum e pouco falado: a rachadura nos pés e o ressecamento.

Os cuidados com os pés devem fazer parte da rotina de beleza. Ter ressecamentos e rachaduras nos pés (principalmente no calcanhar) causa bastante desconforto e incomoda esteticamente.

Se você sofre com isso, é provável que se sinta mal em usar sandálias ou saltos abertos, por exemplo. Mas é possível retomar a sua autoestima e se sentir livre novamente desse problema.

Algumas pessoas são mais suscetíveis aos calcanhares secos e rachados, mas existem cuidados diários que ajudam a evitar o problema e tratar esse ressecamento.

Tratar esses problemas de rachaduras nos pés não é tão difícil, mas requer rotina e recomenda-se que procure um dermatologista para que ele indique o melhor para o seu tipo de pele.

4 dicas para evitar os calcanhares secos e rachados

1 – Evite o uso de lixa e pedra, pois agridem a sola do pé e tornam a pele da região ainda mais espessa.

2 – Lave e esfolie suavemente os pés. Hidrate-os duas vezes ao dia. Coloque meias após aplicar o produto à noite, pois facilita a penetração dos ativos.

3 – Em peles muito espessas, podem ser usados hidratantes específicos à base de ureia e ácido salicílico.

4 – Procure um especialista para identificar a causa do ressecamento.

Quer saber mais sobre o assunto e precisa de um especialista em pele? Entre em contato e agende a sua consulta.

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