queda de cabelo

Conheça as variações da queda de cabelo e veja como enfrentá-la em tempos de isolamento social

A quarentena mudou hábitos e instituiu novas rotinas que podem interferir até na saúde dos cabelos. Pode parecer brincadeira, mas não é. Muitos que estão em casa passaram a lavar menos a cabeça e, quando o fazem, notam uma perda acentuada de fios. Por outro lado, em virtude do isolamento, o estresse e a ansiedade também contribuem para a intensificação desse problema.

Quem faz essas afirmações é Tatiana Gabbi, médica e assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ela ainda complementa que “as emoções podem estar na gênese de várias doenças de pele e de cabelo. O nível elevado de estresse pode levar a uma queda de cabelo de forma aguda. Isso já foi relatado na literatura e, inclusive, foi observado neste momento de isolamento social.”

Mas, de acordo com ela, a queda de cabelo é multifatorial. “Não é uma única doença que a causa. Sempre que o paciente apresenta esta queixa é preciso verificar se ele está perdendo cabelo ou se está visualizando áreas na cabeça sem cabelo. Isso abre um leque para doenças que causam cada um dos problemas. A maior parte delas é de ordem genética e autoimune”, diz.

Ela cita que, embora seja complexo falar em cura, há tratamento para a maioria dos tipos de queda de cabelo diagnosticados hoje em dia.

“O que é possível fazer, no início dos sintomas, é procurar o dermatologista para fazer um tratamento, chamado de prevenção secundária. Com a detecção do problema, começamos a tratar precocemente para obter um resultado melhor”, relata.

Ela observa que se o paciente é muito estressado há diversas formas de abordar o problema. “Eu procuro orientá-lo a comer em horários predeterminados para ajustar o relógio biológico, a ter contato com a natureza, a diminuir o uso de eletrônicos à noite em casa, a tentar dormir e acordar mais cedo, pois dormir melhor reduz o estresse, e encaminho os pacientes com quadros mais graves para tratamento com especialistas. Isso ajuda bastante”, esclarece.

 

O que é a calvície?

É a ausência, diminuição do número de dios ou queda, transitória ou definitiva, dos cabelos ou pelos. Ela afeta mais os homens e pode ocorrer de forma local ou total.  Os casos são mais raros em mulheres e nelas a perda tender a ser menos drástica.

 

Quais os principais sintomas?

Cabelos caindo mais depressa, em maior quantidade ou em tufos nos últimos meses, sinais de caspa nas roupas e nos fios, couro cabeludo avermelhado, apresentando coceira ou ardência, e oleosidade muito acima do normal.

 

Quais as causas?

Agente Externo: a perda pode ocorrer por tração. É o caso de quem usa rabo de cavalo muito apertado, apliques ou tranças que prendem e puxam o cabelo. Isso pode fazer com que ocorra perda crônica de cabelos da região que está sendo tracionada e, neste local, o cabelo pode não voltar a nascer.

Medicamentosas: alguns anticoagulantes, remédios psiquiátricos, anticonceptivos orais e tratamentos de quimioterapia podem provocar perda da espessura do cabelo e a sua queda.

Metabólica e Nutricional: a má nutrição pode causar a queda. O cabelo pode ficar seco, frágil e quebradiço e até mudar de cor.

Endócrinas: o hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios) e o hipotireodismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) podem influenciar na queda de cabelo.

 

Quais os tratamentos para a queda do cabelo?

Existem várias formas de tratamento: podem ser administrados medicamentos sistêmicos, tópicos, prescrito o uso de lâmpadas LED ou laserterapia, mas, antes de instituir qualquer um deles, o correto é procurar um dermatologista que encontra a causa da alopecia e inicie o tratamento adequado para evitar agravamento do quadro.

 

Quais as recomendações?

Não use medicamentos por conta própria ou produtos que prometem curas milagrosas, pois os efeitos adversos podem ser sérios. Procure um dermatologista ao notar que há alguma alteração no ritmo de crescimento dos fios, uma queda muito significativa que não está melhorando com o tempo ou buracos no cabelo. Há alopecias altamente inflamatórias e, se o tratamento não for iniciado rapidamente, há grande risco de ocorrer perda de fio na região e dela não recuperar.

 

Caspa causa queda de cabelo?

A caspa não causa calvície, mas a presença de dermatite seborreica pode aumentar a inflamação que existe, piorando o aspecto que o paciente vai ter dessa perda de cabelos. É importante sempre fazer o tratamento das duas doenças concomitantemente.

 

Como a calvície é identificada?

Muitas vezes, o dermatologista vai fazer a identificação da doença por meio da história contada pelo paciente, de exame dermatológico e também por meio da tricoscopia (uso de um aparelho para evidenciar, com lente de aumento, alterações no couro cabeludo). A biópsia também pode ser feita.

 

Quais os tipos mais comuns?

Alopecia areata
Conhecida popularmente como a “pelada”, é uma doença autoimune caracterizada pela perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo, como cílios, sobrancelhas e barba. Ela afeta ambos  os sexos e todas as etnias. A sua causa é desconhecida, mas o distúrbio pode surgir em qualquer idade e está muito relacionado a situações de estresse.

 

Alopecia androgenética
Também é chamada de “calvície comum” e ela corresponde a quase 90% das alopecias atendidas nos consultórios dermatológicos. Geneticamente determinada, possui alterações decorrentes de herança familiar e está associada ao estímulo androgênico (testosterona) de cada um. Ela tem início depois da adolescência e é progressiva

 

Alopecia difusa ou eflúvio telógeno
É a perda aguda e progressiva do cabelo após doenças crônicas ou febris, estresse emocional e parto, no caso das mulheres. O cabelo se desprende facilmente ao se fazer alguma tração nele. Ela não produz uma calvície total, mas os fios ficam escassos e com um aspecto muito liso.

 

Alopecia frontal fibrosante
É uma forma de alopecia cicatricial progressiva e, frequentemente, irreversível. Ela acomete a região em que começa o couro cabeludo, na fronte (parte da franja), e também a sobrancelha. Alguns pacientes se queixam de coceira, dor ou ardência na região anterior do couro cabeludo. Sua causa ainda é desconhecida.

 

Gostaram? Espero que vocês tenham gostado. Se vocês ficaram com mais dúvida, vocês podem me seguir nas redes sociais e, por lá, eu vou esclarecer mais dúvidas para vocês. Ou entre em contato e agende a sua consulta.

Obrigada e até a próxima!

Postado por Tatiana Gabbi

Fonte: Universal | www.universal.org

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unhas fracas

Olá, pessoal, nesse post vamos falar um pouco sobre as unhas fracas. A verdade é que muita gente tem dúvida sobre o assunto, mas não sabe aonde achar a informação correta.

Ah, e se a sua dúvida sobre unhas fracas não estiver respondida aqui, pode mandar uma mensagem no Facebook com a sua pergunta que a gente responde em uma próxima oportunidade. Vamos lá!

 

1 – O que pode causar as unhas fracas?

O que é mais comumente leva às unhas fracas é o hábito que temos de fazer a mão. Saiba que retirar as cutículas, usar esmalte, e depois usar acetona para retirar esse esmalte: tudo
Quando cozinhamos ou mexemos com produtos de limpeza, ficamos em contato com diversas substâncias e ficamos com as mãos úmidas a maior parte do tempo. Nessas situações ocorre a contração da unha e depois a expansão da placa da unha. Essa “dança” da unha expandir com a água e depois contrair com a secagem pode levar a quebras estruturais que vão promover um enfraquecimento da estrutura da unha. São as unhas fracas!

As unhas fracas se caracterizam por descamação e desfolhamento. Nos casos mais graves temos unhas quebradiças e ressecadas. Nessa época de pandemia mundial pelo COVID-19 estamos constantemente lavando as mãos e aplicando álcool gel. Com certeza isso contribui para o agravamento das unhas fracas! Saiba mais sobre isso aqui.

Mas isso não é tudo! Outras situações do nosso dia a dia podem contribuir com unhas fracas. É o caso de tocar instrumentos musicais, teclar, deixar as unhas compridas etc. A vibração transmitida em todas essas situações enfraquece as ligações celulares que mantêm a placa ungueal unida.

Algumas doenças também podem ser importantes para o surgimento do quadro de unhas fracas. Acontece muito com as doenças da tireoide e várias doenças de pele que também podem comprometer as unhas (psoríase, líquen plano, micoses), por exemplo.

Uma outra situação possível é quando a pessoa tem um distúrbio nutricional e apresenta déficits de proteínas, calorias, minerais ou vitaminas.

 

2 – Como cuidar das unhas fracas através da alimentação?

É possível cuidar das unhas com orientação nutricional, ao identificarmos que o indivíduo está consumindo menos do que precisaria para poder manter-se com saúde.

Quando atendemos o paciente, pedimos para que ele faça um diário alimentar, conversamos a respeito do que está sendo consumido, quais são as calorias envolvidas etc.

Também temos que saber quem é esse indivíduo, quais atividades diárias desse indivíduo, quanto ele gasta de calorias, para entender se tem um déficit nutricional importante.

Cabelos e unhas não são necessários para o organismo, então se houver um déficit de calorias ou um déficit de qualquer outro nutriente (proteínas, minerais e vitaminas), o corpo vai priorizar isso para os órgãos que são nobres e cabelo e unhas e cabelos irão sofrer. Então, teremos queda de cabelos e unhas fracas.

Através da conversa com o paciente conseguimos entender quem é esse indivíduo e o que ele está consumindo – e, muitas vezes, vamos direcionar exames complementares para investigar e confirmar essa hipótese

 

3 – Doenças que podem causar unhas fracas

Essas doenças que eu citei anteriormente são as mais comuns. Geralmente, tanto a psoríase quanto o líquen plano, vão acometer a maioria das unhas e são doenças inflamatórias. De uma hora para a outra, aquele indivíduo, que sempre teve as unhas normais, vai desenvolver uma inflamação e um acometimento das 20 unhas ou pelo menos da maioria delas.

Isso vai levar a uma fragilidade muito grande das unhas e de forma abrupta. Isso sempre faz com que o indivíduo opte por procurar o médico.

Já na nos casos de doença da tireoide, o quadro nas unhas é de instalação mais lenta, mas conseguimos perceber através de outros sinais e sintomas, como, por exemplo: fraqueza, astenia, fala lentificada, muito sono e aumento de peso. Nesses casos, nós confirmamos através de exames de sangue. Na maioria dos casos, o paciente já sabe que tem alteração da tireoide e já está em tratamento.

 

4 – Ficar sem esmalte ajuda no tratamento das unhas fracas

A orientação é de remover os esmaltes sempre que eles começarem a craquelar. Sempre que o esmalte começar a ficar feio, em vez de deixar ou ficar arrancando com as unhas o que restou, o ideal é remover tudo com um removedor sem acetona (porque é melhor para as unhas).

E, nesse período, até visitar novamente a manicure e fazer uma nova hidratação, aproveite para hidratar, porque é ótimo para fazer a recuperação da sua unha.

Você pode usar qualquer hidratante corporal, mas há alguns que são específicos para unhas e cutículas; é possível passar em cima das unhas também, já que a placa ungueal absorve muito bem os hidratantes e geis.

O momento atual, de recolhimento, é uma excelente oportunidade para fazer essa pausa no uso do esmalte e caprichar na hidratação noturna.

 

5 – Há alguma restrição à colagem de unhas artificiais e com gel?

Essas técnicas novas da unha em gel, ou até mesmo do esmalte em gel, têm a vantagem de deixar a unha em ordem mesmo em pessoas que não têm unhas tão fortes.

A desvantagem é que a unha colada cria um mecanismo de alavanca, porque vai aumentar o tamanho e vai atrapalhar a função normal da unha (que é ajudar na apreensão dos objetos, ajudar no tato).
Sempre que você está com a unha grande, colada na sua própria unha, e você tem um trauma, esse trauma é transmitido de forma muito mais significativa para o leito e pode levar até a lacerações – chegamos a ver algumas vezes esse tipo de quadro no consultório.

É claro que isso é um acidente, uma coisa que não acontece todos os dias. A desvantagem real é que pequenos traumas ao longo de dias e meses levam à fragilização da unha que está por baixo. Além disso pode ocorrer infiltração de água – ou outros imprevistos – que facilitam a infecção das unhas por fungos e bactérias.

Nessa época de pandemia e reclusão eu não indico de nenhuma forma o uso desse tipo de unha colada por atrapalhar a correta lavagem das mãos.

 

6 – Unhas amareladas ou com manchas brancas podem indicar alguma doença?

As micoses podem cursar tanto com unhas amareladas quanto esbranquiçadas, mas a maior parte das unhas amareladas que vemos não é decorrente de micose e sim dos esmaltes que têm pigmentos vermelhos.

Se eles não forem usados com uma base adequada ou forem de má procedência podem acabar penetrando na placa e mudando a pigmentação para uma cor mais amarelada.

Lembrem-se de que a unha com micose fica espessada, além de estar amarelada! Mas se a unha estiver amarelada e fina, isso pode ser causado por um agente externo, que não tem maior gravidade.
Manchas brancas podem ser surgir quando a manicure cutuca a fábrica da unha, levando a uma descamação das células da unha, que ficam aprisionadas pela camada superficial.

O indicado para quem tem esse tipo de mancha, é pegar leve na hora de fazer as cutículas, tentar evitar de retirar totalmente, empurrar com violência etc. Lembrar que o ideal é não retirar as cutículas e sim hidrata-las. Isso inclusive fortalece as unhas fracas!

E então, ficou com alguma dúvida sobre as suas unhas? Fale comigo sobre os seus questionamentos. Me siga no Instagram!

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telemedicina

Uma das medidas adotadas para o enfrentamento do novo coronavírus no Brasil é implementar o uso da telemedicina. O método ganhou destaque nas falas no Ministério da Saúde (MS) que, diante da crise, reconheceu a prática para atendimento médico durante a pandemia.
A telemedicina foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2002 e, desde então, vem sendo objeto de discussão entre entidades de saúde para definição das regras do uso correto e ético na prática. No contexto da pandemia de Covid-19, o CFM reconheceu o uso da telemedicina no Brasil “em caráter de excepcionalidade”.
Dessa forma, é possível viabilizar a assistência médica à distância, diminuindo, assim, os riscos de contaminação com a Covid-19, seja no caminho dos pacientes ao consultório ou mesmo na relação médico-paciente.
Além disso, essa modalidade de atendimento facilita muito o acompanhamento dos pacientes que já estão em tratamento e possibilita atender urgências dermatológicas (que não são vistas em pronto atendimento).

 

Mas, afinal de contas, o que é telemedicina?

O professor da Faculdade de Medicina e chefe da disciplina de Telemedicina da USP, Chao Lung Wen, define o recurso como um método da profissão.
Ele explica que o que determina a prática é simplesmente o uso de tecnologias eletrônicas associado ao atendimento não presencial e destaca que manter a qualidade do serviço médico é o que completa o pacote.
“Todos os processos que determinam a qualidade de um ato médico estão totalmente vinculados à telemedicina. Envolve entrevista investigativa estruturada, prontuário digital, decisão de conduta após avaliação do que podemos fazer usando um meio tecnológico. O paciente pode estar à dez metros dentro de outra sala, ou a mil quilômetros de distância e, ainda assim, poderá ser avaliado por meio de tecnologias interativas que estão à nossa disposição para oferecer a extensão do cuidado médico”, explicou o especialista.

 

Qual a diferença entre telemonitoramento, teleorientação, teleconsulta e teleinterconsulta?

Seja qual for a expressão, uma coisa é fundamental para que o método funcione: videoconferência. Ligações telefônicas não bastam.
Entretanto, a videoconferência só é válida se ela acontecer dentro das regras da telemedicina, que envolvem questões desde o consentimento do paciente, em relação a valores e serviços oferecidos, até a segurança de dados.
É por isso que prezamos o atendimento em um ambiente seguro, disponibilizado através de link fornecido para o paciente mediante o pagamento do serviço.

1. Telemonitoramento

O telemonitoramento é quando o médico faz uso de uma televisita para acompanhar as condições clínicas de um paciente – é possível fazer uma avaliação visual e observar as condições da evolução da doença dermatológica que estamos tratando.

 

2. Teleorientação

Nesse sentido, a teleorientação não é muito diferente. O termo diz respeito ao que seria uma primeira avaliação com função de orientar o paciente quanto ao uso de medicamentos e tratamentos para a pele, cabelos e unhas que, em geral, não exigem receita médica controlada e hábitos que possam ajudar em sintomas de doenças cutâneas.
A teleorientação não costuma envolver grandes tomadas de decisão e serve para orientações básicas e iniciais. Utilizamos essa modalidade para retornos de consultas já agendados e para checar com o paciente se há dúvidas em relação ao que foi prescrito.

 

3. Teleconsulta

A teleconsulta, por outro lado, envolve diagnóstico, decisões médicas quanto ao tratamento a ser adotado e prescrição.
“À princípio, a primeira consulta deveria ser presencial, segundo o CFM, mas quando o governo decreta isolamento social e pede para que a população não vá ao hospital, essa é uma solução. Senão, estaríamos estimulando a automedicação e o autodiagnóstico”, explica dr Chao Wen, especialista em telemedicina.

 

4. Teleinterconsulta

A teleinterconsulta diz respeito à interação entre médicos, o que pode ajudar os profissionais em tomadas de decisão.
Em tempos de pandemia, uma das vantagens em todos esses casos é conseguir reduzir a possibilidade de contágio da população por evitar a locomoção desnecessária de pacientes com sintomas gripais ou no grupo de risco.
Além disso, o acompanhamento médico à distância permite o atendimento de doentes com outros problemas de saúde, diminuindo assim a circulação de pessoas em ambientes hospitalares.

 

A telemedicina é uma ótima opção em meio ao COVID-19

No momento, esse tipo de atendimento deveria ser oferecido para todos, independentemente do tipo de doença.
As pessoas continuam com problemas de pele, infecções cutâneas de origem viral ou bacteriana, doenças bolhosas e autoimunes, inflamatórias e medicamentosas. Elas não podem deixar de ser atendidas e precisam de especialistas que tenham experiência nesse tipo de atendimento.
Segundo o Dr Chao Wen: “Esse método deveria ser expandido para todo cuidado possível, pois o processo de serviço médico foi quebrado com essa pandemia!”. Nós concordamos e nos disponibilizamos a atender por essa modalidade durante essa crise.
Caso seja necessário, temos condições de converter a consulta para consulta presencial com todo o cuidado necessário para o paciente.

O que você precisa fazer para ser atendido por telemedicina? Basta entrar em contato por este link e falar com a nossa secretária, que dará maiores informações.

Espero que vocês tenham gostado! Até mais!

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Atendo no meu consultório em São Paulo, mas dedico uma parte substancial do meu tempo ensinando as futuras gerações.

Faço parte do corpo clínico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, uma instituição centenária e exemplar. Sou muito grata à minha profissão, meu ikigai. Que todos possam ser felizes e plenos e que vivam em paz e harmonia.

Feliz dia do dermatologista para todos os meus colegas!

Sobre a SBD

Com quase 10 mil dermatologistas em atividade, cuidando da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o Brasil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou um minidocumentário que destaca a formação profissional e ética desses especialistas comprometidos com a qualidade do atendimento em diferentes frentes da dermatologia como a clínica, a cirurgia e a cosmiatria.

O vídeo faz parte das comemorações pelo Dia do Dermatologista (5 de fevereiro). Não deixe de assistir!

 

Fonte: SBD | Sociedade Brasileira de Dermatologia

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unhas fracas

Se você reparou que suas unhas estão descamando, onduladas, partidas, fracas, quebradiças ou não crescem, fique de olho: pode ser o indício de que algo não vai bem com o seu corpo. Unhas fracas podem ser o sinal de que você está com falta de vitaminas, com anemia ou alguma doença dermatológica. Em alguns casos, os motivos podem ser externos, provocados por produtos de limpeza, traumas emocionais ou até mesmo o excesso de manicure. O ponto é que ter unhas fracas não é algo normal, já que elas são um reflexo da sua saúde e podem ser a indicação de que você precisa se cuidar.

 

O que está por trás das unhas fracas e quebradiças?

“Vários problemas podem se esconder por trás de unhas fracas e quebradiças, desde um déficit de proteínas e calorias na dieta, passando por alterações endocrinológicas, como doenças da tireoide”, aponta Tatiana Gabbi, dermatologista e assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Confira as principais causas por trás da fragilidade nas unhas:

Deficiência nutricional

Para Tatiana, uma dieta balanceada pode prevenir o surgimento de diversas doenças, inclusive a síndrome das unhas fracas. “A dieta balanceada é rica em vegetais e fibras, vitaminas e minerais. Esses alimentos são importantes para a regulação do metabolismo do organismo como um todo, beneficiando as células em rápida divisão, como as das unhas e dos cabelos”, comenta.

Uma alimentação equilibrada é fundamental para a ingestão de nutrientes como ferro, zinco, selênio e vitaminas B e D, responsáveis por manter a força e a saúde das unhas. Como elas também são compostas basicamente por proteína, alimentos com essa substância não podem faltar no prato.

Em casos de restrição alimentar, é importante buscar um nutricionista para obter alternativas e não deixar nenhum desses elementos fora da sua dieta.

 

Alterações endocrinológicas

De acordo com Tatiana, as unhas fracas podem ser consequência de doenças na tireoide, ou seja, tanto no hipotireoidismo, quanto no hipertireoidismo. Isso porque a tireoide é a glândula responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam diversas funções no organismo.

No caso do hipotireoidismo, ocorre uma diminuição no metabolismo e no transporte de nutrientes pelo corpo em decorrência da redução na produção dos hormônios T3 e T4. Já no hipertireoidismo, acontece o contrário. Esses hormônios são produzidos em abundância, o que pode provocar o crescimento acelerado das unhas, mas, em contrapartida, também deixá-las bem mais frágeis.

É preciso ficar atento, pois ambas as doenças normalmente vêm acompanhadas de outros sintomas, como ganho ou perda inexplicável de peso, cansaço, queda de cabelo, colesterol alto e anemia. “Em geral, quando a doença é mais séria, a pessoa tem outros sintomas além da unha fraca”, informa Tatiana.

 

Doenças dermatológicas

A dermatologista explica que existem doenças próprias das unhas que podem prejudicá-las, como eczema, psoríase ungueal e líquen plano ungueal. O eczema é uma irritação na pele que pode causar vários tipos de lesões em diferentes áreas do corpo.

A psoríase ungueal ocorre quando as células de defesa do corpo atacam as unhas. Quando isso acontece, elas podem ficar onduladas, deformadas, quebradiças, grossas ou com manchas brancas ou marrons.

Já o líquen plano ungueal pode ser caracterizado por alterações na raiz, abaixo e ao redor da unha. Essas alterações podem ser estrias, fendas ou em relação ao tamanho ou à cor da unha. Em alguns casos, pode ocorrer o descolamento da mesma na região próxima da cutícula.

Em todos as situações, o indicado é buscar um dermatologista para tratar essas doenças e, depois, fortalecer as unhas.

 

Traumas de repetição

“Os traumas de repetição podem ser bem comuns em tecladistas, pianistas, pessoas que mexem com artesanato ou com produtos de limpeza e ciclos de lavagem e secagem”, conta Tatiana. Ou seja, atividades rotineiras que costumam gerar atrito nas unhas. Outros tipos de trauma também podem ser provocados por causa do hábito de roer unhas ou o de teclar no computador com as pontas dos dedos. Essas ações podem quebrar as unhas ou prejudicar sua estrutura.

Para a médica, é preciso ter cuidado quando usar muito as mãos, como nos casos de trabalhos manuais e domésticos. “É importante usar luvas sempre que possível e evitar manter as unhas muito compridas”.

 

Excesso de manicure

O excesso de manicure, uso de esmaltes e a remoção de cutículas também podem provocar unhas fracas, afirma Tatiana. Em primeiro lugar, é preciso tomar cuidado com o material usado na hora da manicure. Veja sempre se todos os equipamentos estão bem higienizados antes do uso, pois o uso compartilhado deles pode gerar infecções e algumas doenças, como micose. Mesmo que você utilize seu próprio material, tenha certeza se tudo está bem limpo.

A acetona também pode se mostrar um problema, já que desidrata, gera manchas e enfraquece as unhas. O ideal é substituí-lo pelo removedor de esmalte, que é menos abrasivo, ou seja, provoca menos desgaste.

Outra atitude bem comum às brasileiras e que pode ser bem prejudicial é a remoção das cutículas. Elas existem para proteger e impedir a entrada de bactérias e vírus dentro da pele ao redor da unha. Quando são retiradas, a região em volta enfraquece.

 

Dicas para fortalecer unhas fracas

Existem várias formas de cuidar das unhas, mas é necessário descobrir antes o que está por trás da fraqueza delas. “Em primeiro lugar, precisamos entender a origem do problema. Se for possível, afastar a causa e evitar traumas desnecessários”, explica Tatiana.

Para alguns casos, basta melhorar os hábitos de higiene e de alimentação. Em outros, é indispensável buscar a ajuda de um profissional, como um dermatologista. Confira abaixo alguns métodos fáceis que podem ser aplicados no seu dia a dia, mas que podem fazer a diferença na saúde das suas unhas.

 

Coma mais alimentos ricos em vitaminas e proteínas

Produtos como leite e derivados, ovo, gelatina, carne, espinafre, abacate, couve e batata doce podem ajudar a fortalecer suas unhas, pois são ricos em diferentes tipos de vitaminas além de ferro, cálcio e proteína.

 

Proteja suas mãos e unhas

Use luvas de borracha quando manusear produtos de limpeza ou quando realizar tarefas domésticas. Essa proteção ajuda a manter as unhas longe de químicos que podem prejudicá-las e do atrito provocado pelos movimentos de limpeza.

 

Abuse dos cremes hidratantes

Mãos e unhas hidratadas são sinônimo de cuidado. Por isso, lembre-se sempre de passar um pouco de creme hidratante todos os dias. Além de fortalecer as unhas e evitar o ressecamento, os hidratantes também ajudam a cuidar da cutícula, que não precisa ser retirada na hora de fazer a manicure.

 

Evite acetona

Como explicado anteriormente, a acetona não é o produto mais indicado para remover esmaltes, já que pode deixá-las ainda mais fragilizadas. Opte sempre por um removedor sem acetona.

 

Vá ao médico

Lembre-se que unhas fracas podem ser o indício de alguma doença mais séria. Por isso, não demore para procurar um profissional especializado e cuidar da sua saúde.
Fonte:Instituto de Longevidade Mongeral Aego | institutomongeralaegon.org

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fotoproteção

A fotoproteção é um dos melhores meios para superar danos moleculares que o Sol causa para a sua pele ou até mesmo preveni-los.
Você com certeza já ouviu falar que os bons hábitos são fixados na infância (e os maus também). Mas sabia que a Sociedade Brasileira de Dermatologia tem um projeto de educação em fotoproteção especialmente desenvolvido para crianças?

A campanha Sol Amigo da Infância é uma iniciativa inspiradora que teve início em 2012, na regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-RESP), durante a gestão do Dr Paulo Criado.

A origem da ideia remonta à década de 90, e foi inspirada no SunSmart program, apresentado durante o congresso Mundial de Dermatologia de Sidney, na Austrália.

O objetivo da campanha, que também foi reproduzida na Flórida, é educar as crianças em idade pré-escolar e escolar sobre a exposição solar.

Como aconteceu a campanha? fotoproteção

Isso foi feito de forma bastante cuidadosa, desde o início do programa, através de pesquisa sobre didática com crianças, como:
• Palavras-chaves utilizadas;
• Linguagem apropriada;
• Recursos audiovisuais;
• Técnicas de aprendizado;
• Fixação do conhecimento.

O projeto já iniciou com uma proposta pioneira e parceria com os estúdios Mauricio de Souza e a produção de um gibi, que foi distribuído para os dermatologistas de São Paulo e para os serviços credenciados.

Na sequência, no ano de 2013, houve expansão do projeto para todo o país, com a entrada do apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia nacional.

Nessa fase, o envolvimento de diversos associados e membros da diretoria da regional São Paulo, em especial da cidade de Santos, permitiram a rápida expansão da campanha. O Rotary e o GBM entraram no projeto, assim como o SESI e a iniciativa foi tomando vulto e crescendo.

Desde então, desenvolveu-se uma estratégia educacional para formação de professores contemplando apostila, curso de educação à distância (Ead) e videoaula.

No primeiro treinamento, que foi voltado a educadores e ministrado para 64 orientadores educacionais dos municípios de Santos e São Vicente, houve benefício direto de cerca de 40 mil alunos.

Nos anos seguintes, esse número chegaria a quase 200 mil alunos contemplados com conhecimentos sobre fotoproteção em sala de aula.

As crianças produziram diversos desenhos sobre fotoproteção, peças de teatro, músicas e outros tipos de trabalhos artísticos e criativos sobre o tema da campanha.

Foram mais de 40.000 desenhos, doados pelas prefeituras a Regional SP da SBD, produzidos neste contexto.

A continuidade desse projeto é algo de grande importância para a gestão atual da SBD-RESP.

Foram criados livros digitais para pais, educadores e professores, em pdf, em versão impressa e animada, que podem ser baixados diretamente do site http://solamigodainfancia.com.br/.

Além disso, desenvolveu-se um jogo interativo sobre fotoproteção para crianças (Sol Amigo), que pode ser baixado na app store e Google play ou ser utilizado na versão para computador.

Quer mais informações como essas? Simples: continue me acompanhando aqui no blog. Nos vemos no próximo artigo!

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Doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa.

É cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente.  Sua causa é desconhecida, mas se sabe que pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética.

Acredita-se que ela se desenvolve quando os linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias e formadoras de vasos. Iniciam-se, então, respostas imunológicas que incluem dilatação dos vasos sanguíneos da pele e infiltração da pele com células de defesa chamadas neutrófilos, como as células da pele estão sendo atacadas, sua produção também aumenta, levando a uma rapidez do seu ciclo evolutivo, com consequente grande produção de escamas devido à imaturidade das células.

Esse ciclo faz com que ambas as células mortas não consigam ser eliminadas eficientemente, formando manchas espessas e escamosas na pele. Normalmente, essa cadeia só é quebrada com tratamento. É importante ressaltar: a doença não é contagiosa e o contato com pacientes não precisa ser evitado.

É frequente a associação de psoríase e artrite psoriática, doenças cardiometabólicas, doenças gastrointestinais, diversos tipos de cânceres e distúrbios do humor. A patogênese das comorbidades em pacientes com psoríase permanece desconhecida. Entretanto, há hipóteses de que vias inflamatórias comuns, mediadores celulares e susceptibilidade genética estão implicados.

Promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase, aberta oficialmente em outubro, visa combater o preconceito e melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras da doença. Para isso, desde 2016, a entidade elabora ações anuais de esclarecimento para mostrar que os pacientes podem conviver com a doença – considerada crônica sistêmica, autoimune e não contagiosa –, que afeta a pele de cerca de 3% da população mundial.

A entrevista concedida a Camila Barbieri para o programa Viver é Melhor sobre PSORÍASE. A dra Tatiana Gabbi explica sobre preconceito, fala sobre a doença, diagnósticos diferenciais, tratamento e acompanhamento.

 

Fonte: SBD | www.psoriasetemtratamento.com.br

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O XXIII Congresso Brasileiro de Nutrologia, promovido pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), aconteceu nos dias 26, 27 e 28 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Considerado o maior evento da América Latina na especialidade, a edição deste ano reuniu mais de 4 mil profissionais de saúde para debates intensos que serão realizados durante 70 simpósios com as mais recentes atualizações científicas de assuntos como obesidade e síndrome metabólica, nutrologia esportiva, nutrologia pediátrica e estética, nutrologia enteral e parenteral, sarcopenia e fragilidade, nutrologia da doença de Alzheimer, nutrologia e câncer, transtornos alimentares etc.

O cientista e presidente do Departamento de Ciências Nutricionais da Texas Tech University, Nikhil Dhurandhar, esteve entre os grandes nomes confirmados, como palestrante. Dhurandhar publicou detalhes sobre a associação do chamado “vírus da obesidade”, AD-36, com a doença. Apesar dessa teoria não ser nova, o estudo de Dhurandhar publicado na revista científica Obesity avança na perspectiva de compreender se o vírus causa a multiplicação das células de gordura do corpo.

Existem mais de 50 tipos de adenovírus que infectam humanos, incluindo os responsáveis por doenças respiratórios, diarreias e conjuntivite, mas o pesquisador ressalta que a obesidade é uma doença multifatorial.

“Temos o compromisso e a missão de trazer a cada ano um Congresso ainda mais rico e com as mais recentes atualizações científicas na área da Nutrologia para que o médico possa usar os conhecimentos adquiridos nos Simpósios tanto na anamnese quanto nos tratamentos e gerar benefícios para os seus pacientes”, afirma o médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho.

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Participei da reportagem da Record que foi ao ar no Domingo Espetacular – assista aqui) sobre a gravidade do melanoma e importância do diagnóstico precoce.

O câncer de pele não pode ser subestimado! Se diagnosticado e tratado precocemente, o melanoma não provoca metástases e tem enormes chances de cura!

O melanoma não é o tipo mais comum câncer da pele mas, sua alta capacidade de se espalhar para outros órgãos, determina casos graves e letais.

Os fatores de risco são pele clara, exposição exagerada ao sol, pintas que mudam de cor, forma e tamanho e outros casos da doença na família.

O mais comum é o aparecimento do melanoma em qualquer lugar da pele humana, incluindo unhas e couro cabeludo; mas esse tumor também pode surgir nas mucosas, olhos e sistema nervoso central.

Previna-se da exposição solar excessiva e procure um dermatologista anualmente, ou sempre que tiver necessidade, para diagnóstico precoce e tratamento.

 

Vc sabe dizer se aquele sinal que vc viu na sua pele pode ser algo mais grave? Como identificar um melanoma? Acompanhe nesse vídeo que explico um pouco mais!

Procure sempre um dermatologista!

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