Descubra como tratar unhas fracas com dicas práticas, alimentação equilibrada e hidratação. Consulte a Dra. Tatiana Gabbi para uma avaliação especializada.
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Saiba tudo sobre doenças de unhas: sintomas, tratamentos e prevenção com a Dra. Tatiana Gabbi Médica Dermatologista em São Paulo.
Você já percebeu algo estranho nas suas unhas, como manchas, fraqueza ou descolamento? Muitas pessoas passam por isso, mas não sabem que as unhas podem ser um reflexo da nossa saúde. Vamos conversar sobre as principais doenças de unhas, o que pode estar causando esses problemas e como tratá-los da melhor forma.
É muito comum encontrar pessoas lidando com alterações nas unhas, mas nem sempre sabemos o que é normal e o que merece atenção. Aqui estão algumas das doenças de unhas mais frequentes:
Micose nas unhas (onicomicose): Aparece como unhas espessas, amareladas ou que começam a descolar. É causada por fungos que se instalam na unha, muitas vezes devido à umidade ou uso de calçados fechados.
Unhas fracas e quebradiças: Se as suas unhas vivem descamando ou quebrando, pode ser um sinal de deficiência de nutrientes, uso excessivo de produtos químicos ou até doenças como a anemia.
Psoríase Ungueal: É uma condição que afeta a pele e pode atingir as unhas, causando manchas amareladas, ondulações ou até o descolamento da unha.
Unhas encravadas: Bastante dolorosas, surgem quando a unha cresce de forma irregular e machuca a pele ao redor. Isso pode ser causado por cortes errados ou uso de calçados apertados.
As doenças de unhas podem surgir por diferentes motivos, como:
Infecções por fungos ou bactérias: Principal causa de alterações na cor e na textura das unhas.
Traumas: Batidas ou cortes inadequados podem enfraquecer as unhas.
Doenças internas: Condições como diabetes, anemia e doenças de pele, como a psoríase, podem afetar diretamente as unhas.
Fatores externos: Uso constante de esmaltes, produtos químicos e calçados fechados aumentam o risco de problemas.
O primeiro passo é procurar um dermatologista especializado. Um diagnóstico correto é essencial para garantir o tratamento adequado. Veja algumas opções:
Para micose: Medicamentos antifúngicos, como cremes ou comprimidos, ajudam a eliminar o fungo. O tratamento pode demorar algumas semanas, mas é muito eficaz quando seguido corretamente.
Para unhas fracas: É preciso entender o problema a fundo! A suplementação isolada de vitaminas, como biotina pode não ser suficiente para resolver o problema!As mudanças na rotina de cuidados são excelentes aliados, independentemente da causa.
Psoríase ungueal: Exige um tratamento específico, que pode incluir medicamentos tópicos ou orais para controlar a inflamação.
Unhas encravadas: Em casos leves, uma correção no corte pode resolver. Nos casos mais graves, é preciso procurar um dermatologista, pois pode ser necessário realizar desde procedimentos mais simples até cirurgia para corrigir o problema.
Como prevenir problemas nas unhas?
Cuidar das unhas é mais simples do que parece. Com algumas dicas, você pode prevenir grande parte das doenças:
Por que consultar a Dra. Tatiana Gabbi?
Se você está enfrentando problemas com suas unhas, a Dra. Tatiana Gabbi é Médica Dermatologista e referência no assunto. Com anos de experiência e formação pela Faculdade de Medicina da USP, ela é especialista em doenças de unhas e pode ajudar você a recuperar a saúde das suas mãos e pés.
Saiba mais sobre doenças de unhas: Dra Tatiana Gabbi e Sociedade Brasileira de Dermatologia
Olá a todos! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e o assunto que quero tratar aqui hoje é unha encravada em bebê!
As unhas encravadas podem acometer qualquer faixa etária, inclusive bebês e recém nascidos – e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, para evitar agravamento da condição ou até futuras sequelas.
Entenda mais sobre essa condição, como preveni-la, o que você pode e deve fazer caso ela aconteça e também o que NÃO PODE ser feito se o seu bebê estiver com as unhas encravadas no texto de hoje!
A unha encravada é caracterizada por quando a borda desta unha cresce e entra na pele ao redor do dedo, podendo ocasionar dor, inchaço, vermelhidão e até infecção. Uma unha se encrava devido a vários fatores, como colocar pressão extra sobre as unhas e corte incorreto.
O corte incorreto é quando as unhas são deixadas muito curtas ou com as bordas arredondadas ao invés de retas.
Sobre pressão extra, é o caso de, por exemplo, uso de sapatos muito apertados ou largos, ou deformidades pré-existentes. No caso de bebês, essa pressão ocorre quando usam, por exemplo, meias e macacões que vestem até os pés, os tip tops.
A unha encravada pode ocorrer na primeira infância, em recém nascidos e alguns bebês podem até já nascer com as unhas dos pés encravadas.
Isso acontece devido a um aumento congênito da pele que fica ao redor da unha do bebê ou, ainda, devido a um desalinhamento entre o eixo do dedo e o eixo da unha.
Como explicado anteriormente, meias e sapatinhos apertados, que pressionam os pés do bebê, bem como macacões que cobrem os pés (tip tops) podem ser causadores do problema ou agravar ainda mais a condição das unhas encravadas.
A primeira coisa que você tem que saber sobre o tratamento de unhas encravadas em bebê é que, se você tem uma criança com esse problema, não tente cortar a unha ou desencravar sozinho! Isso pode agravar o quadro e levar à infecção do dedo.
A atitude mais correta é procurar um médico dermatologista, para iniciar o tratamento o quanto antes.
É comum que essa doença apresente resolução espontânea, apesar do tratamento, o que faz com que nem sempre o acompanhamento médico seja necessário, no entanto, a consulta é importante, especialmente em casos onde haja inflamação, infecção, dor ou deformidade.
Estou disponível para vídeo consultas enquanto durar a pandemia, e também atendo de forma presencial, no meu consultório no bairro Jardim Paulista, com horários espaçados e todos os cuidados necessários para garantir o bem estar dos pacientes nesse momento que estamos vivendo.
Se você quiser marcar uma consulta, você pode clicar aqui para entrar em contato!
Mas há sim atitudes que podem e devem ser tomadas em casa até a consulta com o médico. Aqui vão algumas dicas do que se fazer nesse caso:
1. Evite o uso de macacões tipo tip-top
2. Certifique-se que meias e sapatos não estejam apertando os dedinhos. Caso necessário, você pode fazer um pequeno orifício nelas onde o dedo que está com a unha encravada se encontra.
3. Corte as unhas de forma reta, e não arredonde os cantinhos.
4. O corte das unhas deve ser feito quando elas estiverem úmidas
5. Não corte ou cutuque a unha encravada em hipótese alguma
6. Higiene! Limpe o local com sabonetes antissépticos, mesmo que o bebê reclame. Caso tenha dificuldade em fazer isso, você pode colocar os pés do bebê de molho em uma solução com sabonete e água e depois enxaguar de forma abundante.
7. Consulte um médico dermatologista para iniciar o tratamento adequado.
Felizmente há tratamento para esses pacientes, e a grande maioria deles não precisará de tratamento cirúrgico! Confira a seguir sobre o tratamento:
A escolha do tratamento vai depender do quadro clínico da criança, sua idade, condição geral de saúde e existência ou não de outras doenças, e também do quão grave a condição de encravamento está.
Como a pele nessa faixa etária é muito fina, podemos fazer tratamento com pomadas, massagens e curativos, com excelentes respostas! Apenas uma pequena parte desses pacientes vai continuar com os sintomas, levando à necessidade de cirurgia.
É possível administrar cremes tópicos com antibióticos (associados ou não à corticoides) antibióticos orais, uso de curativos e órteses, mas tudo vai depender dessa avaliação feita pelo médico dermatologista.
Caso o grau de inflamação e encravamento esteja elevado, causando dor extrema, ou exista doenças pré existentes como a diabetes, por exemplo, a cirurgia pode se fazer necessária.
A intervenção cirúrgica mais comum para unhas encravadas em bebês consiste na retirada da pele que cresceu ao redor da unha, e muitas vezes a necessidade de pontos é dispensada.
O tratamento clínico é longo e pode levar meses. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor – dessa forma evita-se a evolução para quadros piores da condição, bem como sequelas.
Existem várias formas de tratamento para os problemas de unhas infantis. Para que sejam efetivos, é necessário consultar com um dermatologista.
Caso você tenha dúvidas à respeito de unhas encravadas ou outros problemas de unhas em crianças, você pode comentar a sua dúvida aqui embaixo ou falar lá nas minhas redes sociais:
PS: Se esse é um tipo de conteúdo que te interessa, me segue lá no Instagram, onde posto muitas coisas legais!
Um beijo, e até a próxima!
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje vim aqui para conversar sobre unhas e cutículas!
Como tratar as cutículas? Como fazer para não tirar mais cutícula? Qual a importância de hidratar a cutícula? Como lidar com as pelinhas soltas da cutícula? Como limpar as unhas adequadamente?
Se você tem essas dúvidas, ou deseja cuidar melhor das suas unhas, continue lendo, pois serão esses os assuntos tratados nesse post! Vamos lá?
Aqui no Brasil quase ninguém consegue ficar de boa com as cutículas, sempre as retirando! O que eu mais recomendo é, sem dúvida nenhuma, a hidratação!
Os outros métodos são mais agressivos e podem levar a traumas e cuticulites.
Falo isso sempre: hidrate! É a melhor opção.
São 4 formas principais de lidar com isso:
1. Hidratar com óleos, cremes hidratantes e até os cremes de tratamento do rosto
2. Cortar seja com alicate (manicure úmida)
3. Cureta (que pode ser seca)
4. Usar cremes removedores de cutículas e empurrar com espátula.
Outra dúvida comum em relação ao cuidado com as unhas são as pelinhas que aparecem em volta da unha. Essas pelinhas soltas que levantam são pedacinhos das cutículas que se separaram!
Vamos entender o porquê disso acontecer?
Vou falar as 4 causas mais comuns, e quais são as soluções para lidar com esse problema em cada caso:
Exposição ao frio, ao tempo seco, tipo de pele, falta de hidratação.
Solução: hidratação, uso de luvas para aquecer as mãos, tratamento das condições de base.
Você retira as cutículas, cutuca as unhas ou tem o vício de roer unhas? Isso pode levar as cutículas a se separarem e gerar essas pelinhas incômodas.
Solução: hidratar em vez de remover as cutículas, parar de cutucar/roer as unhas e procurar tratamento, caso não consiga fazer isso por si só.
A falta de proteínas pode levar a fragilidade das unhas e produzir casos semelhantes.
Solução: equilíbrio na alimentação
Situações como dermatite de contato, manejo frequente de produtos irritantes, como produtos de limpeza e lavagens excessivas das mãos podem tornar a pele das mãos áspera, inflamada e descamativa. Isso também pode acabar reproduzindo essas pelinhas ao redor dos dedos em quadros mais leves.
Solução: tratamento com dermatologista, seguindo de forma correta as orientações. Esse tipo de problema em geral é bem crônico e demora a melhorar!
Estou disponível para vídeo consultas enquanto durar a pandemia, e também atendo de forma presencial, no meu consultório no bairro Jardim Paulista, com horários espaçados e todos os cuidados necessários para garantir o bem estar dos pacientes nesse momento que estamos vivendo.
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Você limpa embaixo das unhas utilizando um palitinho de laranjeira?
Por muito tempo eu mesma usei o palitinho para limpar embaixo das minhas unhas. Inclusive uma vez eu me machuquei e em outra situação descolei uma unha… e demorou bastante para ela voltar a colar!
Na faculdade, quando vamos aprender a desinfecção das mãos, aprendemos a estratégia da escovação. E antigamente vinha um palitinho, justamente para cutucar embaixo das unhas. Isso não é mais recomendado! Entenda o porquê:
Há uma estrutura importante embaixo da unha, responsável pelo “decolar” da unha. Ela fica na parte final do leito e faz com que a unha se desgrude do leito. É também o local em que a unha é mais aderida!
Isso não deve ser removido de nenhum jeito porque faz com que a unha fique descolada e aumente o risco de infecção, tanto por fungos como por bactérias.
Portanto, cutucar essa região com pauzinho de laranjeira com o objetivo de limpar não é indicado! A melhor forma de limpar é com uma escovinha, de preferência de cerdas macias e suaves, e sem muita pressão.
Você pode dar uma olhada em outros artigos que tenho sobre o assunto, clicando aqui, ou, se você quiser tirar dúvidas rápidas sobre cabelos, nutrição ou outros assuntos dermatológicos, você pode comentar a sua dúvida aqui embaixo ou falar lá nas minhas redes sociais:
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá a todos! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje estou aqui para falar com vocês sobre unhas de gel!
Elas estragam as unhas naturais?
Quem tem unhas frágeis pode usar?
Quais são as indicações para aplicar unhas em gel?
Vou responder a todas essas perguntas e ensinar uma técnica para facilitar a vida de quem sofre com unhas frágeis, que descamam e quebram na ponta, atrapalhando a boa manicure dessa unha.
Continue lendo!
Sim. Mas não pela unha de gel em si (exceto por 2 casos que explicarei logo abaixo, que realmente não podem usar a unha de gel) , e sim pelo tamanho. Entenda:
Grande parte dos problemas que podem surgir nas unhas vem através do trauma nas unhas, e com as unhas em gel, você cria uma situação que chamamos de alavanca.
A ponta da unha, quando ela é muito mais comprida do que o resto do dedo, qualquer pequeno trauma que você faça na ponta do dedo vai transmitir um grande trauma para a raiz da unha e, como aquilo é extremamente bem grudado, você pode ter laceração de leito.
Laceração de leito é quando a pessoa arranca um pedaço do leito da unha, o lugar onde a unha está grudada, por conta de você ter uma unha muito comprida. Isso pode acontecer com unha natural também, é algo relacionado ao comprimento da unha.
Além disso, o alongamento de unhas é algo que dificulta a própria função da unha, que é pegar os objetos. Com uma unha artificial muito comprida, você não consegue fazer as coisas direito, o que facilita ainda mais a ocorrência de traumas.
Existem 2 casos onde, independente do alongamento da unha em gel, elas não podem ser colocadas. São eles:
1. Quem tem unhas frágeis
2. Quem possui alergia ao acrilato
Quem tem unha frágil não pode alongar as unhas, pois existe o risco de você fragilizar cada vez mais essa estrutura, e comprometer a integridade da unha, causando uma situação que chamamos de “unha abîmé”, em francês, que significa detonada, uma unha que acabou.
Quem tem alergia ao acrilato: se você tem alergia ao acrilato e colocar unhas em gel, é MUITO problemático. Na hora que você retirar essa unha artificial, estará tudo descolado, com pseudomonas (uma bactéria verde que vem por cima), e isso vai gerar muitos problemas.
Tem indicação para colocação de unhas de gel do ponto de vista dermatológico sim!
Na minha opinião, elas são válidas para os seguintes casos:
– Nas pessoas que têm o hábito de roer as unhas, que é péssimo, então você consegue devolver um bom aspecto para a unha e dificultar o ato de roer.
– Quando você tem uma doença que destruiu a unha, seja ela cirúrgica ou uma doença inflamatória, que você já tratou, já curou, mas ficou uma sequela, e você quer devolver a naturalidade para aquela unha.
Se a pessoa só tem a unha fraca, a melhor opção para essa pessoa é usar o esmalte em gel, só o produto, pois ele vai aderir, mas não ao alongamento com as unhas em gel. Entenda a seguir:
O esmalte em gel e a extensão em gel (unhas em gel) são coisas distintas.
Existem várias técnicas para se alongar a unha, você pode fazer com fibra e moldar, esculpir uma unha em cima da sua própria, ou colar uma unha e usar o esmalte em gel para trabalhar aquela unha, ficar esmaltada, e tudo mais.
Quando você termina de fazer a unha esculpida e você vai dar a naturalidade para a unha, você usa um esmalte em gel, que é um esmalte que vai na câmara de ultravioleta ou na câmara de LED, para curar. Ele é usado para fixar, e aquilo não sai fácil.
O esmalte em gel é o produto que você usa para pintar, e realizar um processo que chamamos de selagem, que consiste em só aplicar a base, a qual eu sou super favorável.
Se você colocar uma camada desse esmalte em gel, você sela a unha, então você pode usar qualquer outro tipo de esmalte que não descama, que é a queixa de quem tem unhas fracas, e isso é o máximo que eu acho que dá para fazer para quem tem unhas fracas.
Essa é uma técnica descrita inclusive em artigo científico, pois na unha frágil, você tem uma descamação da ponta da unha, não é do resto. Então se você tiver essa selagem bem fininha, vai ajudar em relação a essa descamação, quebra e duração do esmalte.
A proposta aqui, é você não remover isso, é deixar lá, e ir esmaltando, e só retirar o esmalte por cima, até a unha crescer. Mas essa técnica deve ser feita apenas em manicures que saibam fazer a selagem.
Precisa também ser com um esmalte que não seja peel off, que é aquele que você consegue retirar. Esse tipo de esmalte em gel peel off não serve para unhas frágeis, é necessário ser o tipo que realmente fica, para só fazer uma camada e não tirar, e ir esmaltando por 3 meses, até você cortar o último pedaço.
A unha artificial colada, do tipo que você compra em farmácias ou lojas de cosméticos, é uma opção mais inofensiva que a unha em gel, mas ainda assim não é livre de riscos, pois a unha da farmácia pode lacerar a sua unha na hora de retirar, dando um aspecto áspero na superfície da unha, o que gera a necessidade de hidratação.
A minha dica para retirar esse tipo de unha é deixá-la de molho em água morna com sabonete.
Se você ainda tem dúvidas acerca de unhas de gel, deixe aqui nos comentários que eu respondo!
E se você gosta de conteúdos como esse, me siga também no Instagram, onde sempre posto dicas interessantes!
Um beijo e até a próxima!
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá a todos! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e no post de hoje, quero tratar de um dos problemas mais recorrentes na prática de um dermatologista, que é o descolamento de unha.
O descolamento de unha é uma ocorrência frequente, podendo estar associada a traumas ou a outras causas, como algumas doenças e a micose.
Se você tem dúvidas sobre o que é o descolamento das unhas, como saber se é um descolamento simples ou uma micose, como se trata e o que não se deve fazer no caso de ter um descolamento, esse post irá responder às suas perguntas.
Continue lendo!
Para entender o que é o descolamento de unha, primeiro é preciso entender um pouco sobre essa estrutura, que é a unha.
Como dermatologistas, chamamos de unha tudo o que acontece na ponta do dedo, enquanto o que o paciente vai chamar de unha, é na verdade a lâmina ungueal, a parte dura da estrutura.
Essa lâmina ungueal fica em cima de uma outra estrutura que recebe o nome de leito ungueal: tudo que está abaixo da lâmina se chama leito ungueal.
Esse leito, é uma estrutura que gruda na unha, ele é super grudado. Tanto que, quando a gente percebe que há um descolamento do leito com a lâmina, existe dor, às vezes até sangramento, devido a grande aderência entre eles.
Portanto, quando falamos sobre descolamento, nos referimos a essa perda de aderência entre a lâmina ungueal e o leito ungueal.
O descolamento simples acontece justamente quando a gente tem algum tipo de trauma.
Isso pode acontecer, por exemplo, quando se está com a unha comprida, ou quando a gente dá uma topada, colide com alguma coisa ou até o uso de sapatos inadequados, e então, acontece o descolamento. Ou seja, o leito ungueal vai soltar da placa da unha, vai entrar ar ali e vai ficar branquinho.
Isso faz com que haja uma maior chance de aparecer um fungo também.
Então, sempre que há um descolamento, precisamos sim, pensar na possibilidade de micose, e como dermatologistas, temos algumas técnicas para poder fazer o diagnóstico, como, por exemplo, podemos usar um aparelho chamado dermatoscópio para averiguar, ou, ainda, pedir um exame a para poder ver se há fungo ou não.
Além disso, ele pode decorrer de uma micose, uma doença como a psoríase ou até um tumor (benigno ou maligno) – por isso é muito importante que você sempre procure um médico dermatologista quando houver um descolamento de unha.
Quando falamos de micose nas unhas, estamos falando sobre uma infecção causada por fungos, que têm um aspecto de descolamento da unha.
Geralmente, a unha está aumentada, espessada e embaixo da unha tem esse descolamento com um pouco de descamação.
A micose nas unhas é confundida com descolamentos simples e, até mesmo, com tumores benignos ou malignos, que merecem um cuidado e tratamento especial.
Por esse motivo, é tão importante fazer o diagnóstico correto.
São 2 regras que você TEM que seguir se notar descolamento nas unhas:
1. Não cutucar
2. Não limpar
O descolamento resulta na formação de uma massa branca, que é a cicatrização dessa estrutura, algo que os pacientes acham horrível, acham sujo, e querem limpar, cavando aquilo cada vez mais.
E aí, às vezes um descolamento que estava só na pontinha do dedo chega até a raiz da unha, próximo da cutícula, da matriz, da fábrica, porque a pessoa ficou limpando – e aquilo leva muito tempo para grudar novamente.
Não limpe essa massa branca. Ela é a casquinha da cicatrização.
Isso vai depender da extensão do descolamento e se há presença de fungo associado.
Arrancar é a última possibilidade.
Podemos pegar um onicoabrasão e lixar aquela região que está descolada, se for suficiente, e podemos inclusive, arrancar a unha caso se faça necessário, já que existem algumas micoses, em que, realmente é melhor remover a unha, já que existe a questão do biofilme que se forma quando tem um fungo.
Quando o fungo se forma como se fosse uma colônia, se organiza, a gente precisa mexer nessa organização, para conseguir realizar o tratamento.
Mas, se for um descolamento simples, é só o tempo. Não existe arrancar a unha com um descolamento simples, não vale a pena.
É preciso também entender que às vezes você tem uma anatomia diferente do seu dedo, você pode ser aquela pessoa que gosta de usar tênis, sapato bico fino, e se você arrancar a unha e continuar com o mesmo hábito, a sua unha sempre vai ter a chance de descolar.
O que você deve fazer nesse caso é procurar um médico dermatologista, somente este poderá dizer a causa e qual é o melhor curso de tratamento.
Caso você precise de ajuda, clique aqui para entrar em contato comigo sobre suas dúvidas, ou marcar uma consulta!
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Um beijo, e até a próxima!
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Olá! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje vamos falar de uma dúvida muito comum: unha com mancha branca – o que pode ser?
Manchas brancas nas unhas é uma queixa super comum tanto na minha prática quanto nos comentários que recebo nas minhas redes sociais.
“Unha com mancha branca pode ser alguma doença? Está ligado à falta de vitamina? Quais são as causas?”
Para você tirar suas dúvidas, ficar mais informado e tranquilo sobre essa ocorrência, fiz esse artigo para explicar mais sobre o assunto.
Então, se você tem uma unha com mancha branca, seja nos pés ou nas mãos, continue lendo para tirar as suas dúvidas!
Vamos lá?
As manchas brancas nas unhas tem várias causas.
Para que você fique mais tranquilo, a causa mais comum do aparecimento dessas manchas é devido a traumas.
Por trauma entendemos tudo aquilo que causa um impacto físico nas unhas: seja o uso de um sapato inadequado, manicure, um chute em uma bola de futebol ou até digitar e tocar instrumentos.
Vamos entender melhor:
Unha com manchas brancas bem pequenas geralmente acontecem por pequenos traumas, como por exemplo, empurrar as cutículas, cutucar as unhas, mordê-las, ou outras práticas como citei logo acima, que fazemos na fábrica da unha.
Quando esse trauma é mais leve, ele pega só a parte superficial da unha, e não a fábrica da unha, que é responsável pela produção das unhas, que chamamos de matriz, e fica dentro da cutícula.Manchas brancas unh
No entanto, quando esse trauma é mais pesado e atinge a fábrica da unha, podem ocorrer maiores alterações como deformidades e a perda da unha.
Pense na fábrica da unha como se fosse uma forma de bolo. Uma forma de bolo tem um formato específico, e o bolo que você fizer nessa forma, sempre vai sair nesse mesmo formato – assim como a sua unha.
Mas se essa forma ”amassou”, como por exemplo, caiu algo em cima da unha que atingiu essa estrutura, esse “bolo” (ou seja, a sua unha) vai sair amassado.
Tudo que acontecer na fábrica da unha, vai se refletir na formação da unha.
A unha fica em um lugar onde tem “muita coisa acontecendo”. Tem osso, articulação, a ponta do dedo. É um lugar super sujeito a trauma, afinal, pegamos coisas, andamos pra cá e pra lá, chutamos coisas. Então, é muito fácil de ocorrer um trauma, um hematoma, uma lesão (como um tumor benigno ou maligno), ou algo a ver com essas estruturas ao redor das unhas que podem alterar a formação da unha.
Então, nessas situações, pode acontecer que essa unha passe a crescer diferente, com algum tipo de defeito ou deformidade.
E sim, temos essa preocupação depois de um trauma: como essa unha vai nascer, depois que a condição melhorar? É necessário acompanhar para saber.
Então, para reforçar o entendimento, se ocorrer um trauma mais leve, a parte mais protegida da fábrica ainda produz a unha e não a perdemos. Para perder a unha, é necessário um trauma mais pesado.
Geralmente, as manchas brancas nas unhas acontecem devido a traumas, como dito, mas há sim outras causas.
Essas causas podem ser doenças associadas, como alterações nos rins, do fígado, coração, pulmão, que também podem levar a manchas brancas.
Podem ser causadas por um fungo, a micose superficial branca, mas esse tipo de micose é mais rara.
E temos também a mancha branca de quem deixa o esmalte por muito tempo. Isso geralmente é causado pela dissolução por causa do esmalte. Nesse tipo de mancha, você sente que está áspero quando coloca a mão.
Sabemos que os esmaltes são solventes e eles têm a capacidade de degradar a queratina – proteína que forma nossa unha. Com isso, você tem a formação das pérolas de queratina e a deposição das manchas brancas nas unhas, que vão sair conforme você fizer um lixamento superficial e usar produtos hidratantes.
Expliquei aqui o que pode causar manchas brancas nas unhas, mas apesar de geralmente elas se darem devido a traumas e manicure, se você está com esse tipo de alteração, é aconselhável consultar um médico dermatologista.
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Olá! Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje estou aqui para falar sobre uma dúvida recorrente dos pacientes: unhas fracas e tireoide.
Existe alguma relação entre as unhas fracas e quebradiças e a tireoide?
Por que mesmo estando com a tireoide controlada percebo que minhas unhas estão frágeis?
A resposta é que sim, existe sim uma relação entre unhas fracas e tireoide. E nesse post eu vou explicar o que você precisa saber sobre o assunto!
Vamos lá? Continue lendo!
Para que você possa entender a relação entre unhas fracas e tireoide, vamos começar entendendo o que é essa estrutura – a unha.
Unhas são estruturas que cobrem os dedos, um apêndice cutâneo, uma coisa a mais que a pele tem que tem a função de proteção.
Do que elas são feitas?
As unhas são feitas de queratina, a mesma proteína que encontramos na pele e no cabelo, no entanto, falando de unhas, é uma queratina especial.
A queratina da pele é um tipo de queratina que chamamos de queratina mole, devido a sua estrutura, já a do cabelo e unhas, é a queratina dura, que tem a consistência mais firme.
É importante entender que a unha não é uma estrutura viva, ela não respira, e sua qualidade está ligada a outros fatores do nosso organismo.
A Unha fraca é uma síndrome, e chamamos essa ocorrência de síndrome das unhas fracas.
Tudo na medicina que é síndrome, significa que abrimos um leque de diferentes possibilidades de doenças que podem causar esses sintomas. Logo, precisamos identificar a causa.
Unhas quebradiças, enroscando na roupa, nos cabelos, sofrem descamação, apresentam riscos – tudo isso é unha fraca. Mas as razões pelas quais isso acontece, podem ser diversas.
Para cada indivíduo vai ter uma explicação diferente, e portanto, um tratamento diferente.
Isso é, não existe uma vitamina que vai curar todas as pessoas que têm unhas fracas.
Como expliquei no decorrer deste post, as causas por detrás das unhas frágeis podem ser diversas.
Para citar um exemplo: pense no seu cabelo. Quanto mais trauma você tem com o cabelo, como chapinha, tintura, mais danificado ele fica, correto? É a mesma coisa com a unha, se você lava muita louça, fica o dia inteiro digitando, quanto mais traumas, pior qualidade a unha terá.
Então, em uma avaliação, é preciso identificar doenças pré existentes, aspectos nutricionais e hábitos.
Por que, quando um indivíduo que tenha uma doença da tireoide, mesmo que ela esteja controlada, ele apresenta fragilidades como unhas fracas?
Isso acontece pois ela está controlada artificialmente, então não necessariamente observamos a cura dessas questões. Explico:
Temos no nosso organismo, quando ele está funcionando perfeitamente, um microajuste de dose com qualquer coisa diferente que acontece no nosso ambiente.
Então a tireoide está preparada para produzir uma determinada quantidade de hormônio, de acordo com as nossas necessidades, conforme fazemos alguma coisa ou outra.
Quando estamos tomando um medicamento, ou seja, quando a tireoide não está mais produzindo aquele hormônio, a dose daquele hormônio é fixa, e às vezes, precisamos de um pouquinho a mais ou um pouquinho a menos em determinados dias e situações.
Isso significa que, na média, está tudo certo, para as coisas fundamentais do nosso organismo, mas para as micro coisas que a gente precisa, muitas vezes não é o suficiente, por que a tireoide na micro dose ali, pode estar alguma coisinha alterada, e aí pode prejudicar.
Cabelos e unhas são coisas que não são prioridades no nosso organismo.
Se você está com tudo no seu organismo ali “no talo”, no limite, o seu organismo irá priorizar proteínas e micronutrientes para as funções importantes – que não são cabelos e unhas. E por isso elas se tornam frágeis.
A gordura da pele junto com a queratina faz com que não saia nem entre água do nosso corpo para o meio ambiente, funcionando como uma barreira de proteção.
Na unha frágil a gordura que existe na unha é bem menor do que a que existe na pele ou cabelo, pois não temos uma glândula produzindo essa gordura, então é um lugar onde você tem maior facilidade de perder a gordura, e sabemos que doenças na tireoide fazem com que fiquemos com a pele, cabelo mais secos, etc.
Então o que acaba acontecendo é justamente isso, a gente perde um pouco dessa gordura que já estava no limite, e aí com isso, a gente não tem a água que hidrata a unha, ela vai se tornando seca e quebradiça.
Então, é por isso que temos unhas frágeis, mas a gênese, a origem dessa fragilidade ela varia de indivíduo para indivíduo.
O que você deve fazer nesse caso é procurar um médico dermatologista, somente este poderá dizer se as unhas fracas estão realmente relacionadas à tireoide e qual é o melhor curso de tratamento.
Caso você precise de ajuda, clique aqui para entrar em contato comigo sobre suas dúvidas, ou marcar uma consulta!
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Um beijo, e até a próxima!
PS: Se esse é um tipo de conteúdo que te interessa, me segue lá no Instagram, onde posto muitas coisas legais!
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Olá, eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e hoje o assunto que quero tratar com vocês aqui no blog é de como cuidar de unha encravada em casa.
Os médicos dermatologistas cuidam de pele, cabelos e unhas. Alguns de nós gostam tanto de unhas que acabamos nos concentrando em fazer esses procedimentos, como o tratamento das unhas encravadas, por exemplo, no hospital ou no consultório dermatológico.
No entanto, nem sempre é possível para o paciente se deslocar para cuidar da sua unha encravada em local apropriado.
Pensando nisso, decidi dar algumas dicas para você que tem unha encravada poder cuidar dela em casa sem piorar a situação. Mas lembre-se: o melhor é sempre procurar um médico dermatologista!
Vamos lá? Continue lendo!
A unha encravada, que também é chamada de onicocriptose, é uma condição que ocorre normalmente nos pés, mais precisamente no dedão (mas pode ocorrer em outras unhas), e que consiste no crescimento da borda da unha chegando a entrar na pele do dedo.
Essa condição pode ser bastante desconfortável, causando vermelhidão, inchaço, dor e até infecção na região.
São vários os motivos que podem levar a unha a encravar. Veja alguns deles:
Sapatos muito largos ou apertados e/ou que pressionem o pé é uma das causas mais comuns para o surgimento de unhas encravadas.
Isso acontece principalmente se você tem o hábito de caminhar ou participar de corridas. Então, sempre escolha sapatos adequados e no tamanho correto.
Unhas que não são cortadas corretamente também é uma das causas mais comuns para o encravamento das unhas.
Isso se dá, geralmente, quando as unhas do pé são cortadas muito curtas, ou, ainda, o corte é feito de forma arredondada nas bordas, ao invés de reto, o que pode levar a unha a virar e crescer para dentro da pele.
Alguns tipos de deformidades nos pés ou dedos também podem exercer pressão na unha de forma que a leva a encravar.
Unhas grossas facilitam o corte incorreto da unha, é preciso ter mais cuidado nesse caso.
Outras medidas que aconselho durante o corte das unhas é não friccionar, desprender ou separar os cantos das unhas na hora de cortar.
Agora que você já entendeu o que é a unha encravada e algumas coisas que a causam, vamos voltar ao tema principal do post, que é como cuidar de unha encravada em casa.
Nesse momento está difícil de ter atendimento para todos, então é muito bom você saber o que fazer nessas situações para não piorar o problema!
Os principais pontos aqui são:
1. Não cutuque
2. Faça banho de água morna e sal no local
3. Não use pomadas aleatórias
4. Pode tomar medicamento para dor
5. Se não melhorar, procure um especialista, que é o médico dermatologista
6. Não cutuque sob nenhuma hipótese! Eu sei, você tem certeza que vai melhorar se vc mexer, mas não vai! Eu te garanto!
7. Em vez disso, faça isso: salmoura e medicamento para dor, aquele mesmo que você costuma usar quando tem dor de cabeça!
8. Evite pomadas aleatórias, porque pomada é apenas uma forma de colocar um remédio…e as pomadas são bem diferentes! Algumas podem piorar tudo, causando uma alergia em cima dessa inflamação!
Agora, se você fez tudo isso e ainda assim a unha encravada não está melhorando é necessário que você procure o especialista, que é o médico dermatologista.
Isso porque o diagnóstico tardio e o tratamento incorreto podem levar à maior inflamação da unha encravada, o que pode resultar na necessidade de se fazer uma intervenção cirúrgica.
Em casos onde não há melhora da unha após os cuidados acima, o paciente deve se consultar com um médico dermatologista, que avaliará a situação, se é possível algum outro tipo de tratamento ou se a intervenção cirúrgica se faz necessária.
A verdade é que não existe um único tipo de procedimento, pois o tratamento depende de fatores como:
– Como a unha está
– Quantas vezes ela encravou
– Como foi feito para ela desencravar
Embora seja raro, algumas vezes é necessário repetir o procedimento cirúrgico, em especial quando existe inflamação acentuada nas unhas encravadas.
No entanto, não se preocupe, pois, quando feita por um profissional treinado, a cirurgia de unha encravada é bem tranquila, bem como sua recuperação.
Eu espero que vocês tenham entendido, e se vocês gostaram, comentem aqui embaixo!
Caso tenha ficado alguma dúvida sobre esse tema, ou você tenha outras dúvidas dentro do universo da dermatologia, é só falar aqui nos comentários também!
E para qualquer problema que você tenha, estou aqui para ajudar, clique aqui para entrar em contato ou caso deseje marcar uma consulta!
Estou disponível para vídeo consultas enquanto durar a pandemia, e também atendo de forma presencial, no meu consultório no bairro Jardim Paulista, com horários espaçados e todos os cuidados necessários para garantir o bem estar dos pacientes nesse momento que estamos vivendo.
Um beijo, e até a próxima!
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Publicado por Dra. Tatiana Gabbi
Se você percebeu descascamento de unhas ou descamação nos dedos – esses são sintomas que podem indicar uma micose.
De acordo com o Observatório Nacional de Onicomicose, um dos tipos mais prevalentes é a micose de unha, principalmente dos pés, e é por isso que esse post será dedicado a mostrar como prevenir a micose da unha do pé.
Eu sou a Dra. Tatiana Gabbi, médica dermatologista, e se você tem micose de unha, desconfia que tem, ou até se você não apresentar nenhum sintoma, esse post é importante para você!
Continue lendo!
A micose é uma doença infecciosa, causada por fungos que produzem uma substância que consome a queratina da unha (que é a proteína presente na unha, no cabelo e na pele).
Ela pode acometer diversas partes do corpo, a depender do tipo de fungo, como:
– Couro cabeludo
– Unha
– Corpo
– Virilha
– Barba
– Entre outros locais
Cada um desses lugares vai ter uma denominação diferente e um tipo de tratamento um pouco diferente também.
Os pés são lugares em que os fungos mais gostam de infectar, por várias características (como o fato de calçar sapatos, não usar meias e repetir o mesmo sapato várias vezes seguidas).
Isso acaba deixando o ambiente quente e úmido, que são as características preferidas deles. Além disso, o próprio sapato tem restos de pele, então o fungo não morre; ele fica lá esperando para voltar e se alimentar.
A micose de unha é mais frequente após os 60 anos. Isso acontece porque, após essa idade, as unhas tendem a crescer mais devagar e isso favorece a infecção pelos fungos.
Sim. Você pode pegar de outras pessoas e, até mesmo, contaminar suas próprias unhas. Inclusive, é isso que geralmente acontece: começa em uma unha e vai indo para as outras.
O diagnóstico de micose de unha pode ser feito clinicamente com o auxílio de um dermatoscópio, mas, em alguns casos, o médico pode solicitar exames complementares para a identificação do fungo, que são:
– O exame micológico direto;
– E a cultura para fungos.
Dependendo do tempo de doença e da situação da unha, podem ser necessários alguns procedimentos médicos para acelerar o tratamento.
Para tratar de uma micose da unha do pé, é necessário orientação médica. O tratamento, que é bastante prolongado, exige medicamentos orais na maioria das vezes.
O medicamento oral utilizado para o tratamento de micose de unhas é metabolizado (ou seja, eliminado do nosso organismo) no fígado.
Portanto, não se recomenda ingerir substâncias – medicamentosas ou não – que compartilhem da mesma via, ou seja, não se deve consumir bebidas alcoólicas durante o tratamento e também não se deve fazer o uso de medicamentos por conta própria.
O médico sempre deve acompanhar esse tipo de situação.
– Não adianta usar remédios caseiros ou pingar antifúngicos sem a recomendação do médico
– Limpar embaixo da unha – isso só irá prejudicar e arrastar o quadro.
– Arrancar a unha não irá tratar uma micose. Assim como o fato de a unha doente cair não resolverá o quadro. Se o tratamento correto não for feito, uma nova unha doente poderá nascer!
A micose de unha não se cura sem tratamento e se você não tomar os cuidados necessários ela pode voltar.
Como o tratamento para essa doença infecciosa é demorado, é muito importante que você evite pegar de novo, e a melhor forma de prevenção é através de cuidados com os pés e sapatos.
Vou te ensinar quais são os cuidados que você deve ter para não pegar a micose de unha de novo, confira:
Como vimos, a micose é causada por fungos que normalmente atacam primeiro os pés. Por esse motivo, uma boa forma de prevenir é cuidar dos seus pés e tratar frieiras e descamações assim que elas surgirem!
A seguir, vou dar 6 dicas para prevenir a micose da unha do pé. Preste atenção nessas orientações:
1. Não use o mesmo sapato dois dias seguidos. Tente revezar e aproveite para fazer a descontaminação dos calçados
2. Use talco antisséptico, lysoform ou deixe os sapatos no sol de um dia para o outro
3. Seque muito bem os pés depois do banho
4. Use meias limpas com os sapatos! Procure não usá-los sem meias!!!
5. Cuide do ambiente onde você guarda os seus sapatos para que não junte mofo.
6. Os pés estão descansando? Procure o dermatologista para saber se é micose. A micose é frequentemente confundida com pés secos e tratada erroneamente com cremes hidratantes, sem sucesso!
Esses cuidados são importantes mesmo para quem não tem micose, afinal, eles são PREVENTIVOS.
Você pode conferir outros artigos que já publiquei sobre o tema!
São esses:
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Um beijo e até a próxima!
Publicado por Dra. Tatiana Gabbi