Você já conhece os efeitos do estresse na pele? Sabia que ela mostra esses sinais? Continue por aqui e fique por dentro sobre o que causa o estresse e algumas dicas para evitar.
Hoje vamos falar sobre o efeito do estresse na pele, que foi o tema da minha rede social durante uma semana – tinha aproveitado a minha ida à Lapinha, spa médico pioneiro no tratamento do estresse no Brasil.
A pele é como uma via de comunicação com o mundo externo. Ela pode expressar tanto o bem estar assim como o adoecimento.
O estresse crônico promove o agravamento de doenças como dermatite atópica, psoríase e urticária.
Isso pode significar coceiras, ressecamentos e manchas roxas, vermelhas e brancas na sua pele; tudo isso causado pelo estresse.
Isso porque o seu corpo libera hormônios que alteram o sistema imunológico e, se o seu sistema imunológico cair, os sinais da epiderme aparecem.
Como funciona o efeito do estresse na pele?
Nem sempre o estresse é um problema; ele é uma defesa natural, um mecanismo fisiológico, que tem o seguinte objetivo: ajudar na sobrevivência.
Isso porque o estresse faz com que nosso corpo libere alguns mediadores químicos, nos fazendo reagir de forma mais rápida e eficiente em momentos de perigo. O problema mesmo é quando o estresse se torna crônico, causando muitos danos à saúde.
O estresse aumenta o risco de problemas cardiovasculares (como infarto e pressão alta) e também tem um grande efeito negativo na pele.
Isso acontece porque o cortisol em excesso (um dos hormônios relacionados ao estresse) afeta nosso sistema imunológico, provocando ou agravando doenças.
Efeito do estresse na pele: doenças mais comuns
Dermatite atópica
Podendo estar relacionada a outras doenças, como a rinite, asma e bronquite, a dermatite atópica é um processo inflamatório que causa algumas manchas / lesões na pele, coçando bastante e até descamando.
Alguns dos gatilhos da dermatite atópica são: tensão emocional, forte estresse, frio intenso, ambientes secos demais, tecidos de lã e calor.
Psoríase
Os problemas de estresse na pele também podem causar psoríase, que é uma doença inflamatória crônica. Os principais sinais são as manchas secas e escamas que se formam, principalmente, nos joelhos, couro cabeludo e cotovelos.
Alguns dos fatores que agravam a psoríase são: estresse crônico, álcool e alta exposição ao frio.
Urticária
Um outro problema de estresse na pele é a urticária, que é uma irritação cutânea, podendo surgir “do nada” em qualquer região do seu corpo. Ela pode ser:
– Aguda: dura menos de 6 semanas e não deixa cicatriz
– Crônica: dura meses ou anos
O principal desencadeador da urticária não é o estresse, mas ele ajuda muito a piorar seus sintomas.
Vitiligo
Um outro problema comum que causa sinais visíveis do estresse na pele é o vitiligo. Ele é a redução da melanina ou falta dele (melanina é o pigmento que dá cor à nossa pele).
Isso pode acontecer em várias regiões do corpo, surgindo manchas brancas. O estresse é um fator em comum nos pacientes que têm vitiligo, podendo desencadear o início da doença se a pessoa já tiver alguma predisposição genética.
Então, como controlar o estresse na pele?
É normal se estressar e precisamos controlar isso no dia a dia. Algumas pessoas conseguem fazer isso melhor, outras sofrem com isso e sentem o estresse na pele. Mas como saber que está fazendo mal à sua saúde realmente? Simples:
– Seu comportamento padrão foge do habitual;
– Está sentindo dificuldade para dormir;
– Ou você dorme à noite inteira e acorda se sentindo cansado;
– Não sente energia para as tarefas do seu dia
– Se irrita com quase tudo e todos
Na maioria das vezes, ouça quem está perto de você; ele pode te mostrar que algo não vai bem e que está na hora de procurar um especialista.
Se você quer se livrar dos efeitos do estresse na pele e em outras partes do corpo, precisa, acima de tudo, identificar as causas do seu estresse.
Caso seja possível, se afaste da causa do estresse; mas se não for possível, é necessário encontrar uma maneira de lidar com a situação de outras maneiras.
Dicas para reduzir o efeito do estresse na pele
1 – Esteja em constante contato com a natureza: em contato próximo com a natureza é importante porque ela nos mostra diversos mecanismos naturais, como a questão do ciclo, da impermanência, do silêncio, etc.
2 – Pratique atividades físicas: faça o que mais gosta – ou o que menos odeia – mas mexa-se! O exercício e o lazer são excelentes protetores contra o estresse e a síndrome de burnout!
3 – Cultive relações saudáveis consigo mesmo e com o meio: cultivar as amizades e as relações humanas é essencial. Isso foi um aspecto fundamental em um longo estudo conduzido em Harvard sobre envelhecer bem!
4 – Faça a higiene do sono, respeitando o tempo e qualidade: durma bem, respeitando tempo e duração do sono e pratique a higiene do sono, que já foi explicada no meu Instagram.
5 – Regule o seu ciclo circadiano: cuide dos momentos de exposição a luz e escuridão (evite luz artificial e telas próximo ao horário de dormir) e observe o horário das refeições (mantenha mais ou menos fixos) para regular relógio central (luz/escuridão) com os periféricos (alimentação).
Outras dicas rápidas para reduzir o efeito do estresse na pele
– Medite
– Faça terapia
– Tenha momentos de lazer
– Pratique atividades físicas (mas não se cobre por desempenho profissional)
– Invista tempo em hobbies que não estejam ligados ao seu trabalho diário
Fez tudo isso e ainda sente o efeito do estresse na pele? Acha que não está funcionando? O único remédio deve ser procurar um especialista! Não tome remédios por conta própria, procure um médico perto de você que possa te ajudar.
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