Teraderm teve sua 11ª edição realizada nos dias 5 e 6 de julho, em São Paulo. Sob a coordenação dos médicos dermatologistas Clarisse Zaitz, Jayme de Oliveira Filho, John Verrinder Veasey e Ricardo Shiratsu, o evento voltou à capital paulista reunindo mais de 2.200 pessoas no Centro de Convenções Frei Caneca.

Em seu discurso de abertura, o presidente da SBD, Sérgio Palma, deu boas-vindas aos participantes e pontuou alguns trabalhos realizados durante os 180 dias de gestão, como o aperfeiçoamento dos fluxos administrativos; investimento em educação e capacitação médicas; defesa do Ato Médico no âmbito do Judiciário; reforço estratégico na comunicação institucional; defesa da dermatologia no Congresso Nacional; e reconhecimento de outras entidades. Em seguida, os coordenadores do encontro também agradeceram a participação maciça dos dermatologistas e reforçaram o quanto o evento é marcante pela organização, formato e conteúdo científico.

Muito bem recebida pelos congressistas, a programação dividida em 30 blocos, contemplou temas como, toxina botulínica, fotoprotetores, alopecia areata, balanopostites, nevo de Spitz, teledermatologia e inteligência artificial, antifúngicos, indicações de laser, melasma, entre outros.

“Essa edição, especialmente, foi muito interessante porque mostrou a pluralidade da dermatologia e como a atuação do dermatologista é ampla, num programa que englobou desde os casos cirúrgicos a cosmiátricos, além de doenças”, avalia o coordenador John Verrinder Veasey.

Segundo o coordenador Ricardo Shiratsu, o formato interativo de debate com opiniões dos experts foi projetado para promover um diálogo significativo sobre temas atuais e que possam ter aplicabilidade imediata no consultório.

“Sem dúvida, essa é uma das marcas do evento. A excelente aceitação do público demonstra o prestígio que alcançamos ao longo desses últimos anos”, comenta.

A dermatologista Taciana Dini corrobora: “O encontro me surpreendeu pelo ritmo dinâmico das apresentações e discussões. Os assuntos abordados foram muito atuais e de utilidade prática para o dermatologista no dia a dia do consultório, tanto para as condições clínicas quanto de cosmiatria e cirurgia dermatológica”. A médica participou do bloco sobre luz intensa pulsada (LIP), que abordou a evolução da tecnologia no tratamento do fotorrejuvenescimento e outras condições inestéticas. “Foram comparados os resultados da LIP com outros equipamentos de lasers e tecnologias. Também foi discutido sobre as associações de tratamentos com a LIP e as vantagens desta tecnologia tão versátil”, explica.

No ano que vem, o Teraderm também ocorrerá em São Paulo: “Vamos manter o local e reforçamos aos especialistas que se programem e se inscrevam com antecedência para garantir suas vagas com tranquilidade. Inclusive, já temos a definição das datas: dias 3 e 4 de julho de 2020”, adiantou o presidente Sérgio Palma.

Fonte: SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia | www.sbd.org.br

LEIA MAIS
tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-1

Nos dias 9 e 10 de março de 2018, a Fecomercio de São Paulo recebeu um dos eventos mais aguardados do ano, um simpósio inteiro dedicado ao estudo das unhas e cabelos.

Os ingressos estavam esgotados 10 dias antes do início do evento e eu tive a honra de apresentar 4 palestras e coordenar uma sessão para cerca de 1200 dermatologistas inscritos.

Palestrei sobre uma técnica de biópsia ungueal utilizada em pacientes portadores de melanoníquia estriada suspeita que geralmente preserva a estrutura da unha e tira a dúvida se a lesão é ou não maligna.

Esse procedimento é realizado com o paciente acordado, com anestesia local (bloqueio do dedo) e boa recuperação após a cirurgia.

Dependendo do caso, as sequelas são mínimas e é possível prever o desfecho, por meio de um exame simples com dermatoscópio da borda livre da unha e de acordo com a largura da faixa presente na unha.

Além disso, falei sobre as cromoníquias, que são as alterações que mudam as cores das unhas, sobre a dermatoscopia ungueal e também sobre as paroníquias, alterações que deixam a pele ao redor das unhas inchadas.

O principal problema que destaquei foi a retroníquia, alteração que já foi motivo de postagem aqui no blog.

Seguem fotos do evento:

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-2

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-3

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-4

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-5

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-6

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-7

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-8

tatiana-gabbi-ii-simposio-de-cabelos-e-unhas-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia-regional-sao-paulo-9

LEIA MAIS