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unhas e cabelos na adolescência, unhas fracas
27 de julho de 2020 Cabelos, unhas por dratatigabbi Sem Comentários

Unhas e cabelos na adolescência: principais perguntas respondidas

No dia 16/07, fiz uma live com a Dra. Bianca Lundberg, que é hebiatra (médica de adolescente), para falar sobre algumas alterações dermatológicas que encontramos nos adolescentes e quais são os significados de cada uma.

Antes disso, vamos falar um pouco do que é ser hebiatra. Esse é um ramo da pediatria que cuida de crianças dos 10 anos até jovens de 24 anos, acompanhando e atuando com:

– Prevenção;

– Tratamento de doenças;

– Puberdade;

Outras características únicas dessa faixa etária.

Os hebiatras cuidam dessa parcela da população, que representa um grande número de pessoas e precisam de um acompanhamento mais de perto.

O tema da live foi: unhas e cabelos na adolescência e eu separei aqui as melhores questões sobre unhas para vocês. [Se quiser assistir na íntegra, pode clicar aqui]

 

Pele, unhas e cabelos na adolescência

Assim como a Dra. Bianca Lundberg ressaltou, por experiência própria com o público mais jovem, essa faixa etária reserva algumas complicações na pele, unha e cabelo.

É nesse momento que ocorrem muitas mudanças no corpo e, por isso, a parte dermatológica é tão importante, ajudando a passar por essas alterações com autoestima e evitando também os problemas no futuro.

É na pré-adolescência que a autoimagem começa a ser mais evidente e influenciada, já que o adolescente começa a reparar a diferença entre ele e outras pessoas da mesma idade e isso afeta a maneira como ele se enxerga.

Um dos maiores desafios de lidar com esse público, principalmente relacionado à pele, unhas e cabelos, é que os adolescentes costumam ser muito imediatistas.

Então, fazer um tratamento e esperar os resultados, para eles, é ainda mais difícil, eles querem que as coisas aconteçam mais rapidamente.

Mas vamos então conversar sobre as unhas dos adolescentes aqui e os outros tópicos você pode conferir nesta liveque fizemos. Confira!

 

Roer unhas prejudica o adolescente?

Essa é a principal causa de unhas fracas em crianças e adolescentes. A verdade é que uma criança ou adolescente não tem motivo para ter unhas fracas, mas isso pode acontecer ao roer as unhas.

Dica aos pais: quando observamos que a criança ou adolescente está com a unha muito fraca, tem que prestar atenção e ver se ele está roendo, porque isso fragiliza as unhas

Muitos ignoram esse comportamento, mas a verdade é que a abordagem e tratamento do roer as unhas deve ser feito o quanto antes, assim que você perceber essa tendência no seu filho.

Pode ser que ele não tenha esse hábito muito cedo, mas desenvolva depois. Assim que perceber essa tendência, você precisa interferir.

O tratamento para a criança ou adolescente parar de roer as unhas é multidisciplinar, ou seja, envolve vários profissionais e pessoas que estão ao redor.

Exemplo: É preciso ver se a criança ou adolescente, de repente, tem alguma ansiedade, porque normalmente tem e esse fato de roer a unha é apenas um termômetro indicando que tem algo por trás – e esse é o maior problema.

Passei mais informações importantes sobre o assunto, você pode conferir aqui nesta live

 

A pessoa pode nascer com unhas mais fracas que o normal ou só acontece com o ato de roer?

Pode sim, mas isso é muito raro. Não vemos esse tipo de situação com tanta frequência, geralmente as unhas fracas são associadas a uma causa – o papel do profissional é tentar entender se essa é uma causa interna ou externa.

Existem sinais que podem ajudar os profissionais a decifrar esse caso e fazer uma abordagem de acordo com o problema.

Unha fraca, na verdade, é uma síndrome – um conjunto de sinais e sintomas que estão por trás do problema e que pode ter várias causas diferentes.

Esse é um dos motivos para não haver um tratamento específico para unha fraca. Ela precisa ser investigada, porque para cada pessoa pode existir uma causa diferente e nós, profissionais, vamos fazer o tratamento de acordo.

 

E a nutrição das unhas fracas, por que acontece? É um déficit de vitamina, má alimentação? Dá para repor com uma nova rotina alimentar?

Dependendo da característica, se for necessário pesquisar a parte nutricional, os profissionais vão fazer um diário alimentar como primeiro recurso, para entender como tem sido a alimentação.

Isso porque o profissional precisa entender como o paciente tem se alimentado para descobrir quais nutrientes estão presentes e quais estão faltando.

Outro ponto fundamental para o profissional criar uma abordagem também é saber a rotina da pessoa. Ela faz exercício físico? Ela pratica esporte? Tudo isso é muito importante para entender como ocorre o gasto calórico.

Unhas e cabelos sofrem muito com falta de proteína e calorias. Falei também mais sobre isso na live e dei algumas dicas especiais.

E aí, gostaram do conteúdo? Assistiram a live? Deixem um comentário lá no vídeo para eu saber o que vocês acharam e se ficaram com alguma dúvida.

Veja a live aqui e aproveite para me seguir no Instagram, posto muito conteúdo legal por lá! Ou entre em contato e agende a sua consulta.

Postado por Dra. Tatiana Gabbi

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