Como já falamos em vários textos desse blog, a unha encravada nada mais é do que o resultado de uma “briga” por espaço entre a pele ao redor e a unha propriamente dita. Isso pode acontecer por uma série de motivos, entre eles: o formato da unha, o uso de sapatos apertados, predisposição genética, e também o corte errado, quando arredondamos os cantinhos das unhas dos pés.
O principal sintoma da unha encravada é a dor! E isso pode ser notado sempre que a unha passa a incomodar dentro do sapato, ao apertamos o dedo, ao andar, ao calçar uma meia e, nos casos mais graves, com o simples toque do lençol. Essa dor pode ser a única alteração que observamos, mas, em seguida, pode surgir uma inflamação. Nesse momento, a pele da unha inflamada fica vermelha, inchada e quente, podendo sangrar e drenar pus.
Em um texto desse blog contamos o que é possível fazer quando alguém está só com dor: há algumas coisas que podem ser tentadas em casa, antes de procurar ajuda médica. Mas, se já está inflamado, ou se mesmo seguindo os passos mencionados neste artigo ocorrer a inflamação, procure IMEDIATAMENTE um médico especialista.
Quando essas recomendações que você já leu não forem capazes de resolver o problema após quinze dias, você precisará procurar o médico. O dermatologista está apto a fazer o tratamento necessário.
Nesse post mostramos uma unha encravada antes e depois do tratamento cirúrgico. Observe que as fotos foram feitas com um ano de diferença!
Antes
Depois
Logo que fazemos a cirurgia não fica esteticamente bom de imediato. Outra coisa: sempre que a dobra (pele) está aumentada vale a pena abordar e retirar.
O inconveniente é dor e sangramento, mas o resultado estético é superior.
Foi exatamente isso que fizemos nesse caso: retirada do canto combinada à matricectomia química com fenol.
A matricectomia é o procedimento que “mata a fábrica” da unha. Assim, fica muito mais difícil que a unha encrave novamente!
Gostou? Tem diversos tipos de cirurgia para diversos tipos de encravamento e para pacientes diferentes! Veja mais sobre esse assunto aqui mesmo!
Dra. Tatiana Gabbi | www.tatianagabbi.com.br