Por que prestar atenção nas unhas?
As unhas não são apenas parte da estética das mãos e dos pés — elas também refletem aspectos importantes da saúde geral.
Alterações na cor, textura, formato ou crescimento podem ser sinais de doenças das unhas, algumas delas graves e que exigem diagnóstico e tratamento imediato.
Identificar esses sinais precocemente é essencial para evitar complicações e preservar a saúde ungueal e sistêmica.
Além disso, as unhas estão expostas a traumas, produtos químicos, infecções e doenças sistêmicas, o que as torna suscetíveis a alterações variadas.
Muitas pessoas ignoram esses sinais por acreditarem que são apenas problemas estéticos ou “normais”, quando na verdade podem indicar condições como psoríase, micoses persistentes, tumores ou doenças autoimunes.
Sinais de alerta para doenças graves nas unhas
Fique atento aos seguintes sinais:
- Manchas escuras ou linhas verticais pretas (melanoníquia): podem indicar desde hematomas até melanoma subungueal, um tipo raro, porém grave, de câncer de pele sob a unha;
- Descolamento da unha (onicólise): quando não está associado a traumas, pode sinalizar psoríase, infecção ou problema sistêmico;
- Deformidades persistentes na lâmina ungueal: como sulcos, espessamentos ou unhas em formato de colher (coiloniquia), que podem indicar anemias ou alterações hormonais;
- Inchaço, dor intensa e secreção purulenta: pode indicar infecção bacteriana ou abscesso que requer drenagem;
- Unhas com ondulações ou “furinhos” (pitting): comuns em casos de psoríase ou alopecia areata;
- Alterações de coloração como unhas amareladas, esbranquiçadas ou azuladas, podem estar relacionadas a doenças hepáticas, renais ou problemas circulatórios;
- Unhas muito frágeis e quebradiças com outras queixas sistêmicas: como fadiga, queda de cabelo e palidez, indicam possível deficiência nutricional ou distúrbios endócrinos;
- Tumores sob a unha: como o onicopapiloma, carcinoma subungueal ou glomus tumor, que causam dor, deformidade e alteração na cor da unha.
Principais doenças graves que afetam as unhas
Confira as condições que mais merecem atenção especializada:
- Melanoma subungueal: tipo raro de câncer de pele que pode se manifestar como uma linha escura que cresce com a unha. Requer biópsia e, muitas vezes, cirurgia.
- Psoríase ungueal: além das lesões cutâneas, pode causar alterações nas unhas como descolamento, espessamento, “furinhos” e deformidades.
- Onicomicose crônica: micoses de longa duração que não respondem a tratamentos tópicos. Em alguns casos, a remoção da unha é indicada.
- Unha encravada com infecção recorrente: pode evoluir para infecções severas nos tecidos ao redor, exigindo cirurgia corretiva.
- Paroníquia crônica: inflamação persistente da cutícula e da base da unha, com infecção por fungos ou bactérias. Exige tratamento combinado.
- Onicopapiloma: tumor benigno que se manifesta como linha escura ou elevação na ponta da unha, confundido com micose ou trauma.
- Glomus tumor: tumor vascular benigno, extremamente doloroso, muitas vezes confundido com outras condições inflamatórias.
- Doenças autoimunes (como lúpus e líquen plano): podem causar deformidades graves e progressivas nas unhas.
Quando é necessário tratamento cirúrgico para unhas?
Embora muitos casos possam ser tratados com medicamentos e cuidados clínicos, há situações em que a cirurgia é indicada:
- Unha encravada com infecção recorrente ou dor intensa;
- Drenagem de abscesso na base da unha;
- Remoção de tumores subungueais (como onicopapiloma ou carcinoma);
- Exérese parcial ou total da unha para investigação diagnóstica ou alívio de sintomas;
- Correção de deformidades ungueais que comprometem a função e estética;
- Unhas traumatizadas de forma irreversível.
Esses procedimentos são realizados em consultório ou centro cirúrgico ambulatorial, com anestesia local e recuperação supervisionada por dermatologista.
Diagnóstico com dermatologista de unhas em São Paulo
Na clínica da Dra. Tatiana Gabbi, dermatologista especializada em unhas no Itaim Bibi – São Paulo, você conta com uma avaliação detalhada para identificar doenças graves das unhas e indicar o tratamento mais eficaz.
O diagnóstico pode incluir:
- Exame clínico e dermatoscopia;
- Cultura micológica e exames laboratoriais;
- Biópsia ungueal, se necessário;
- Imagens fotográficas de acompanhamento;
- Acompanhamento regular para casos crônicos ou autoimunes.
Esse olhar especializado é fundamental para detectar alterações precocemente e evitar que doenças evoluam.
Cuidados e prevenção: como manter as unhas saudáveis?
Além do diagnóstico precoce, adotar hábitos saudáveis ajuda a proteger suas unhas:
- Evite o uso frequente de esmaltes agressivos e removedores com acetona;
- Não remova completamente a cutícula — ela protege contra infecções;
- Mantenha uma alimentação rica em vitaminas e minerais;
- Use luvas ao manipular produtos de limpeza;
- Corte as unhas de forma reta, principalmente as dos pés;
- Evite compartilhar materiais de manicure e pedicure;
- Mantenha as unhas sempre limpas, secas e bem cuidadas.
Unhas que mudam de forma, cor, espessura ou que apresentam dor persistente não devem ser ignoradas. Algumas dessas alterações podem indicar doenças graves que exigem diagnóstico e, em alguns casos, até intervenção cirúrgica.
Com um olhar atento e especializado, é possível identificar essas alterações precocemente e buscar o tratamento mais adequado para preservar a saúde, a estética e a função das unhas.
Se você identificou algum desses sinais, procure uma dermatologista de unhas em São Paulo para uma avaliação especializada e segura.
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Dra. Tatiana Gabbi Médica Dermatologista especializada em doenças das unhas em São Paulo
